terça-feira, 14 de julho de 2015
CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL NO WOODSTOCK FESTIVAL 1969
O primeiro WOODSTOCK FESTIVAL 1969 foi o mais importante festival do movimento hippie e da contra-cultura no final da década de 60. Este foi o festival que lançou os slogan "Love, Peace And Rock´n´Roll", e "Make Love Not War", uma mensagem do movimento hippie que correria o mundo apelando ao amor livre e à paz.
Os Creedence Clearwater Revival participaram no primeiro WOODSTOCK FESTIVAL 1969 mas John Fogerty ficou decepcionado com o ocorrido durante a actuação da banda.
A banda Grateful Dead, de Jerry Garcia, prolongou a sua actuação por mais 3 horas que o previsto, quando os Creedence Clearwater Revival subiram ao palco já passava de 1 hora da madrugada e chovia torrencialmente, o temporal provocou uma descarga eléctrica que desligou todo o equipamento de som e interrompeu o concerto durante 20 minutos até ser finalmente resolvido.
Depois do ocorrido a banda continuou a sua actuação noite dentro, mas como chovia sem parar o público tinha recolhido às suas tendas e abrigos. Alguns anos mais tarde John Fogerty revelou que ficou um individuo em baixo de um guarda chuva e de isqueiro aceso na mão a curtir a musica, e que a banda tocou praticamente só para ele.
Este acontecimento inspirou John Fogerty a escrever e compor a seguir a musica "Who´ll Stop The Rain" que seria gravada em 1970.
Insatisfeito com o ocorrido John Fogerty não autorizou as imagens da actuação da banda no filme nem autorizou as musicas do concerto a entrarem no alinhamento do album Woodstock.
Existe uma nova edição recente mais alargada do album Woodstock que inclui no alinhamente algumas musicas da actuação dos Creedence Clearwater Revival.
Também existe uma edição em CD não oficial, a chamada bootleg, com a actuação integral dos Creedence Clearwater Revival no Woodstock Festival 1969, mas o som é bem ruim.
Mais recentemente foi lançado um DVD-Video dos Creedence Clearwater Revival com o titulo Woodstock, que apresenta a actuação integral da banda no Woodstock Festival 1969, mas as imagens são horriveis, maioritáriamente captadas dos lados laterais e um pouco escuras por terem sido captadas de noite. O som também não é do melhor. Por aqui compreende-se porque John Fogerty não autorizou as imagens no filme Woodstock.
WOODSTOCK FESTIVAL 1969
WOODSTOCK FESTIVAL 1969
WOODSTOCK FESTIVAL 1969
WOODSTOCK FESTIVAL 1969
WOODSTOCK FESTIVAL 1969
WOODSTOCK FESTIVAL 1969
WOODSTOCK FESTIVAL 1969
WOODSTOCK FESTIVAL 1969
WOODSTOCK FESTIVAL 1969
WOODSTOCK FESTIVAL 1969
WOODSTOCK FESTIVAL 1969
WOODSTOCK FESTIVAL 1969
WOODSTOCK FESTIVAL 1969
WOODSTOCK FESTIVAL 1969
WOODSTOCK FESTIVAL 1969
WOODSTOCK FESTIVAL 1969
WOODSTOCK FESTIVAL 1969
segunda-feira, 13 de julho de 2015
CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL NO BERKELEY FOLK MUSIC FESTIVAL
O BERKELEY FOLK MUSIC FESTIVAL é um importante festival de musica com raizes folk que se realizava em Berkeley onde estava sediada a Fantasy Records e onde estava também sediado os escritórios e sala de trabalho e ensaios dos Creedence Clearwater Revival.
Os Creedence Clearwater Revival participaram em três edições dos últimos três anos deste Berkeley Folk Music Festival, em 1968, 1969 e 1970.
O Berkeley Folk Music Festival era um festival anual que teve inicio em 1958 e teve o seu final em 1970 por onde passaram nomes muito conhecidos. Na década de 60 por lá passaram Joan Baez, Bob Dylan e Pete Seeger.
domingo, 12 de julho de 2015
CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL NO FESTIVAL VILAR DE MOUROS EM 1971
É um facto pouco ou nada referido, mas os Creedence Clearwater Revival estiveram em Portugal, já reduzidos a trio (sem Tom Fogerty), onde passaram pela primeira edição do Festival Vilar de Mouros em 1971, com Elton John como cabeça de cartaz, mas também lá estiveram a banda inglesa Manfred Mann Quartet, além de algumas bandas portuguesas como os Pop Five Music Incorporated, Quarteto 1111, Psico, Sindicato, Objectivo, Pentágono, Celos, Duo Ouro Negro, Amália Rodrigues, Chinchilas, Beatniks, entre alguns mais.
O Festival Vilar de Mouros de 1971 em Caminha, foi uma espécie de Woodstock à portuguesa em plena ditadura Marcelista e foi assistido por mais de 30.000 pessoas, tendo sido montado um grande acampamento no local debaixo da vigilância dos agentes da Pide (policia politica) e também da Policia de Segurança Pública e da G.N.R (Guarda Nacional Republicana), mas não houve incidentes, quem por lá passou no primeiro Festival de Vilar de Mouros, conta com saudade e emoção, o espírito vivido naquele ano, onde jovens conviveram uns com os outros em pleno clima de paz, amor, e liberdade, e a ouvir os primeiros grupos de rock portugueses, esses sim, os verdadeiros "pais" do rock português. Fica na memória, os milhares de jovens, hippies, e excêntricos portugueses, bem como muitos hippies estrangeiros que naquele longínquo ano de 1971, estiveram em Vilar de Mouros, por entre um clima de liberdade, diversão, e actos livres e sinceros de contra-cultura, na esperança de expressar uma nova vida e ideia, o que contraria o que dizem daquela época, por entre um cigarro de erva ou uma viagem de LSD, souberam deixar a sua marca na história da cultura e música portuguesa, deixar bem claro que através de imagens, testemunhos, e filmes, que a juventude da época não estava desligada ou limitada da informação e acontecimentos que mudaram o mundo, e essa prova está no grande e genuíno festival desse maravilhoso ano de 1971.
A participação dos Creedence Clearwater Revival é pouco lembrada e desconhecida por alguns, quando falam deste festival pouco ou nada se referem à passagem desta banda nesse festival, mas recentemente um amigo, José Calçada, que esteve nesse festival recorda-se de ter visto a actuação dos Creedence Clearwater Revival no Festival Vilar de Mouros em 1971, mas quando se fala deste festival todas as referências vão para a actuação de Elton John.
A participação dos Creedence Clearwater Revival ficou a dever-se estarem no inicio da sua digressão europeia 1971 / 1972 e estavam a dar uns concertos em Espanha e foram contactados para darem um "saltinho" a Portugal para actuarem nessa primeira edição do Festival Vilar de Mouros, esta foi a única vez que esta banda esteve em Portugal, e como já referi, já reduzida a trio sem o guitarra ritmo Tom Fogerty.
Ainda por volta do inicio de 1972 houve uma tentativa de trazer de novo a Portugal os Creedence Clearwater Revival, quase no final da digressão europeia 1971 / 1972, mas a editora Radio Triunfo que representava em Portugal a editora da banda, Fantasy Records, já tinha informado que a imprensa portuguesa só tinha feito grande destaque da actuação de Elton John e ignorou quase por completo todos os outros, com base nisso recusaram vir uma segunda vez actuar em Portugal, "por não haver motivos suficientes", como a banda divulgou em comunicado, e pouco tempo depois a banda chega ao fim com a sua separação em julho de 1972.
NOTA :
Este caso é alvo de alguma controvérsia e eu era nessa época muito novo para lembrar-me exactamente deste acontecimento, mas reza a história que os Creedence Clearwater Revival estiveram em Portugal no Festival Vilar de Mouros em 1971. Por esta época já estavam reduzidos a trio em vez da formação do quarteto original, mas existem algumas vozes que afirmam que os Creedence Clearwater Revival nunca estiveram em Portugal, embora pese a informação oficial que por cá passaram vindos de Espanha onde estavam a dar alguns concertos.
FESTIVAL VILAR DE MOUROS 1971
FESTIVAL VILAR DE MOUROS 1971
FESTIVAL VILAR DE MOUROS 1971- RECEPÇÃO A ELTON JOHN
FESTIVAL VILAR DE MOUROS
FESTIVAL VILAR DE MOUROS
FESTIVAL VILAR DE MOUROS
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