terça-feira, 30 de junho de 2015

OS ALTOS E BAIXOS DA CARREIRA SOLO DE TOM FOGERTY


Tom Fogerty abandonou os Creedence Clearwater Revival em fevereiro de 1971 devido à falta de oportunidade como compositor e vocalista que lhe era sempre negada na banda.
Ao longo dos anos foi tomado por uma crescente vontade de seguir uma carreira a solo a fim de apresentar os seus trabalhos já que não podia fazê-lo no colectivo e foi a partir daí que nasceu a decisão de sair dos Creedence Clearwater Revival.

Tom Fogerty andava particularmente magoado com o seu irmão mais novo John Fogerty, isto porque foi o vocalista dos The Blue Velvets e The Visions, mais tarde rebatizada de The Golliwogs e ambos os irmãos formavam dupla de compositores nessas bandas que seriam o grande embrião daquilo que viria a chamar-se de Creedence Clearwater Revival a partir de 1968 já debaixo do domínio total de John Fogerty. A banda The Blue Velvets fundada em 1959 inclusive viria a designar-se como Tommy Fogerty And The Blue Velvets com a entrada de Tom Fogerty em 1960.

Ao sair dos Creedence Clearwater Revival em 1971, Tom Fogerty assina contrato a solo com a Fantasy Records, a mesma editora dos Creedence, e lança o single "Goodbye Media Man" uma musica que tinha sido rejeitada em finais de 1970 que Tom Fogerty pretendia que fosse incluída no alinhamento do album "Pendulum" dos Creedence Clearwater Revival que foi lançado em dezembro de 1970.

Este primeiro single "Goodbye Media Man" prometia o inicio de uma brilhante carreira a solo, contudo foi o único disco de Tom Fogerty lançado em 1971 e passa o resto do ano a trabalhar como musico de estudio e produtor musical para outros artistas.
No disco Tom Fogerty é acompanhado pelo organista Merl Saunders e o baterista Bill Vitt, o próprio Tom Fogerty assume as guitarras, incluindo o baixo.

Ainda em 1971 trabalha como produtor no album "Heavy Turbulence" do organista Merl Saunders, lançado pela Fantasy Records e vocaliza um dos temas desse album, a musica "My Problems Got Problems", e também participa como guitarrista neste album que também tem a participação do guitarrista Jerry Garcia, o baixista John Kahn, o baterista Bil Vitt, o organista Merl Saunders entre outros.

Em 1972 participa como guitarrista no album "Cosmo" de Doug Clifford, o ex-baterista dos Creedence Clearwater Revival lançado pela Fantasy Records.

No decorrer de 1972 participa como guitarrista e produtor no album "Slow To 20" de Jim Post, e ainda no album "Selah" de Walter Hawkins, também como guitarrista e produtor, ambos os albuns foram lançados pela Fantasy Records.

O primeiro album a solo só surge em 1972 com o titulo apenas "Tom Fogerty", mas em alguns países teve uma pequena alteração no titulo para "Tom Fogerty Album" e como "Tom Fogerty First Album" em outras edições.
Para muitos este é considerado o melhor album de Tom Fogerty e foi grandemente elogiado pela crítica, e foi talvez o que teve melhores resultados a nível de vendas, mas na minha opinião considero este um muito bom album mas não o melhor album de todos que ele gravou.
Neste primeiro album Tom Fogerty é acompanhado pelo organista Merl Saunders, o baixista John Kahn, o baterista Bill Vitt, o percussionista Billy Mundi, e curiosamente do engenheiro de som Russ Gary na guitarra acustica. Tom Fogerty assume as guitarras e harmonica.
O tema "Goodbye Media Man" não foi incluído originalmente no alinhamento deste album, só em 1999 quando o album foi reeditado em CD é que esse tema foi adicionado ao alinhamento como faixa-bónus.

Ainda em finais de 1972 Tom Fogerty lança o seu segundo album a solo "Excalibur" que é uma espécie de extensão do primeiro album, mas apesar disso este album não teve a mesma grande repercussão junto aos média (ou mídia) como a obtida com o primeiro album.
O album segue em termos musicais práticamente na mesma linha do primeiro e fundem-se em um todo, contudo existe uma pequena alteração no elenco dos músicos de estúdio, neste album é acompanhado pelo guitarrista Jerry Garcia, o organista Merl Saunders, o baixista John Kahn e o baterista Bill Vitt. Tom Fogerty fica nas guitarras base e acustica e também na harmónica.

Em 1973 Tom Fogerty não lança nenhum disco e trabalha como produtor em mais um album de Merl Saunders "Fire Up" e também participa como guitarrista neste album que também tem a participação do guitarrista Jerry Garcia, o baixista John Kahn, o baterista Bil Vitt e naturalmente o organista Merl Saunders entre outros.

Em 1974 regressa aos discos a solo com o seu terceiro album "Zephyr National" que é uma surpresa por se aproximar de uma espécie de reunião dois Creedence Clearwater Revival, pois além de contar com Tom Fogerty na guitarra base ainda conta com John Fogerty na guitarra solista, e ainda o baixista Stu Cook e o baterista Doug Clifford todos ex-creedence. 
O engenheiro de som Russ Gary também participa como guitarrista, o album ainda tem a colaboração de outros músicos.
Neste album surpreende-nos dois temas da autoria de Tom Fogerty "Joyfull Ressurrection" e "Goin´Back To Okeefe Nokee" que parecem terem saído de um album dos Creedence Clearwater Revival talvez porque todos os ex-elementos dessa banda participam nessas canções como se fosse uma reunião a marcar um regresso oficial, que não foi o caso.

Nos finais de 1974 Tom Fogerty lança o seu quarto album a solo "Myopia" que encerra o seu contrato com a Fantasy Records ficando a partir daqui sem editora que o represente.
Neste album Tom Fogerty assume as guitarras e é acompanhado pelo baixista Stu Cook, o baterista Doug Clifford, o pianista Stephen Miller e ainda com a colaboração do engenheiro de som Russ Gary na guitarra. Ainda conta com a colaboração do grupo vocal The Valley Boys.

Em 1975 já sem editora Tom Fogerty funda a banda RUBY formada por Tom Fogerty na voz, guitarra base e harmonica, Randy Oda guitarra solista e teclados, Ed Bogas na guitarra baixo e Bobby Cochran na bateria e gravam o single "Judy Lee" em edição de autor no selo criado por Tom Fogerty Ginseng Records. Uma má distribuição "matou" o disco.
O single "Judy Lee" tinha no Lado B o tema "Baby, What You Want Me To Do ?"

O baixista Ed Bogas é substituído por Anthony Davis no final de 1975.

Em 1976 é lançado o primeiro album da banda RUBY intitulado "Ruby" que incluí no seu alinhamento o tema "Baby, What You Want Me To Do ?" mas deixa de fora do alinhamento o tema "Judy Lee".
Este album que foi lançado em edição de autor pelo selo Ginseng Records e distribuido pela PRB International não teve vendas muito expressíveis.

Em 1977 Tom Fogerty participa como guitarrista convidado no album ao vivo "Merl Saunders And Friends" do organista Merl Saunders.

Em 1978 a banda RUBY lança o seu segundo album "Rock´N´Roll Madness" de novo em edição de autor pelo selo Ginseng Records e distribuido pela PRB International.
Sem obter vendas muito expressíveis este album marca a separação da banda RUBY em 1978.

Em 1980 Tom Fogerty regressa à Fantasy Records depois de ter apresentado a maqueta do excelente album "Deal It Out" a essa editora e é assinado um contrato no valor de 150 mil dolares anuais para a entrega de 3 novos albuns. Tom Fogerty que lança o album "Deal It Out" nesse mesmo ano. Na minha opinião este é o melhor album da carreira de Tom Fogerty.

Em 1983 é lançada uma bootleg (disco pirata) "Tom Fogerty Live In California 1982" gravado ao vivo num concerto intimista no Civic Center - San Francisco - California.
Este album nunca foi lançado em edição oficial.

Em 1984 a Fantasy Records lança o album "Precious Gems" que também foi editado com o titulo "Tom Fogerty + Ruby : Precious Gems", é uma compilação que supostamente reúne os melhores temas de Tom Fogerty gravados com a banda RUBY, incluindo o tema "Judy Lee".

Em 1986 Tom Fogerty Participa como guitarrista no mini-album "New Orleans Lady" de Jeff Fogerty, o seu filho mais velho que também é musico.

Em 1992 a Fantasy Records lança póstumamente o album "Sidekicks" dois anos após a morte prematura de Tom Fogerty aos 48 anos ocorrida em 1990.
Na verdade este último album de originais de Tom Fogerty foi gravado em 1988 e esteve quase quatro anos à espera de ser lançado pela editora.
O album tem a colaboração do guitarrista Randy Oda, o baterista Kevin Oda, o baixista Jeff Fogerty (seu filho) e o próprio Tom Fogerty nas guitarras base e acustica.
Kevin Oda também foi o programador dos sintetizadores e Randy Oda é um dos ex-elementos da banda RUBY.

O album "Sidekicks" também foi editado com o titulo "Tom Fogerty And Randy Oda Sidekicks" porque Randy Oda divide a autoria das composições em dupla com Tom Fogerty como se fosse um renascer da banda RUBY mas os resultados a nível musical são bem diferentes e distintos.

Em 1992 é lançado o album "Merl Saunders And Friends - Fire Up +" com a participação de Tom Fogerty como guitarrista e produtor. Este album é o resultado da fusão de dois albuns de Merl Saunders que foram produzidos por Tom Fogerty, "Heavy Turbulence" de 1971 e "Fire Up" de 1973. O album contém o tema "My Problems Got Problems" vocalizado por Tom Fogerty e foi lançado pela Fantasy Records.

Em 1997 é lançado pela Fantasy Records o album "Keepers" de Merl Saunders que tem a participação de Tom Fogerty como guitarrista e produtor. Este é um album póstumo que é editado sete anos depois da morte de Tom Fogerty ocorrida aos 48 anos em 1990.
Entretanto Merl Saunders também já faleceu aos 74 anos de idade em 2008.

Em 1999 é lançado pela Varèse Sarabande Records o album "The Very Best Of Tom Fogerty" com o material licençiado à Fantasy Records.
É pena que esta compilação tenha deixado de fora do seu alinhamento o tema "Goin´Back To Okeefe Nokee" que é um dos temas chave na carreira de Tom Fogerty.

Até hoje não se compreende muito bem porque é que Tom Fogerty abandonou os Creedence Clearwater Revival bem no auge da carreira da banda. Ele poderia fazer a sua carreira a solo em paralelo com a actividade da banda. Depois também não se compreende porque é que ele abandonou a sua carreira bem no seu auge para formar a banda RUBY que não lhe trouxe benefício algum a nível de sucesso.
Quando regressou à sua carreira a solo em 1980 com o excelente album "Deal It Out" foi um bocadinho tarde porque o seu estado de saúde agravou-se muitissimo e não deu continuidade ao seu regresso aos grandes discos, na minha opinião "Deal It Out" foi o seu último grande album.

A banda RUBY era uma banda muitissimo inferior aos Creedence Clearwater Revival.



sábado, 27 de junho de 2015

TOM FOGERTY - A SOMBRA DE UM IDOLO

Sempre gostei das músicas de Tom Fogerty na sua carreira a solo, muito em especial aquelas que ele gravou entre 1971 a 1974 e 1981, um período particularmente feliz em termos musicais em que Tom Fogerty gravou excelentes albuns.

Tom Fogerty era muito bom compositor muito embora as suas músicas não tivessem o mesmo impacto junto aos media como as músicas do seu irmão famoso, John Fogerty, além disso Tom Fogerty era um excelente guitarrista base (ritmo) e produtor musical.

Infelizmente a carreira de Tom Fogerty sempre teve marcada por questões de saúde que se agravaram a partir de 1972 ou 1973 devido a lesões contraídas provenientes dos seus tempos de desportista quando era jovem estudante, por isso sempre evitou as cansativas digressóes com concertos ao vivo em grande escala depois de ter saído dos Creedence Clearwater Revival.

Apesar de gozar de grande popularidade na Argentina e na Alemanha, Tom Fogerty nunca se apresentou com concertos ao vivo nestes países. Na verdade nunca veio a se apresentar com concertos ao vivo na Europa ou America do Sul (America Latina), durante todo este tempo apenas fez apresentações ao vivo no seu país, os Estados Unidos da America.

A última vez que Tom Fogerty esteve na Europa foi em 1970 ainda com os Creedence Clearwater Revival quando se apresentaram ao vivo na famosa sala Royal Albert Hall em Londres, Inglaterra.

Com o seu estado de saúde a se agravar cada vez mais, Tom Fogerty não fez nenhuma digressão com concertos ao vivo para promover o seu excelente album "Deal It Out" lançado em 1981. Na minha opinião este foi o último grande trabalho de Tom Fogerty embora ele ainda tivesse lançado mais dois albuns depois deste.

Apesar de Tom Fogerty gozar de uma grande popularidade na Alemanha o album "Deal It Out" de 1981 só foi lançado dez anos depois nesse país quando ocorreu a morte de Tom Fogerty  aos 48 anos de idade em 1990.

A carreira a solo de Tom Fogerty foi iniciada em 1971 com o single "Goodbye Media Man" logo após ter abandonado os Creedence Clearwater Revival. 
Em 1972 lança dois albuns "Tom Fogerty" e "Excalibur", o primeiro teve uma boa exposição mediática. 
Em 1973 trabalha em estúdio como produtor e guitarrista em dois albuns de Merl Saunders, "Heavy Turbulence" e "Fire Up" ao mesmo tempo que acompanha Merl Saunders em pequenos concertos ao vivo. 
Em 1974 volta a lançar mais dois albuns a solo "Zephyr National" e "Myopia", no primeiro tem a colaboração de John Fogerty, Stu Cook e Doug Clifford como musicos de estudio, no segundo conta apenas com a colaboração de Stu Cook e Doug Clifford. 
Em 1975 interrompe a carreira a solo para formar a banda RUBY e gravam o single "Judy Lee" nesse ano. Esta musica em termos musicais ainda traz características influênciadas na sua carreira a solo mas logo isso iria se perder nos discos seguintes.
Em 1976 a banda Ruby lança o album "Ruby" e em 1979 é lançado o album "Rock´N´Roll Madness", o tema "Judy Lee" não será incluído no alinhamento de nenhum destes albuns.
Em 1979 chega ao fim da banda Ruby, a separação deveu-se ao fracasso comercial dos seus dois albuns, a banda Ruby tinha alguma exposição mediática nos seus concertos ao vivo mas com muito pouca expressão em vendas de discos para os padrões de um nome sonante como o de Tom Fogerty.
Em 1980 Tom Fogerty retoma a sua carreira a solo e lança o album "Deal It Out" que na minha opinião é um dos seus melhores albuns.
Em 1984 é lançado o album "Tom Fogerty + Ruby - Precious Gems" que é uma compilação com supostamente os melhores temas gravados pelos Ruby que inclui no seu alinhamento o tema "Judy Lee" que até aí tinha apenas sido lançada em single.
Em 1992 é lançado o album "Sidekicks" que foi gravado em 1988 mas editado póstumamente dois anos depois da morte de Tom Fogerty ocorrida em 1990.
Em 1999 é lançado o album "The Very Best Of Tom Fogerty", uma excelente compilação que retrata da melhor maneira possível os melhores momentos da sua carreira a solo, no entanto é lamentável que deixe de fora do alinhamento um tema muito importante na carreira deste grande artista, "Goin´Back To Okeefe Nokee", até porque ainda tinha espaço de tempo de duração no CD para acolher este tema no seu alinhamento.
Ainda existe o album ao vivo "Tom Fogerty Live In California 1982" editado em 1983 mas não é um album oficial, é apenas uma bootleg pirata que foi captada durante um concerto ao vivo que Tom Fogerty deu em 1982 no Civic Center, na California. 

Tom Fogerty nunca teve a exposição mediática igual à de seu irmão John Fogerty, e sempre viveu artisticamente na sombra deste, mas a sua obra discográfica embora pouco conhecida é muito boa e não é para se menosprezar.





sexta-feira, 26 de junho de 2015

JOHN FOGERTY - UM ÍCONE LENDÁRIO DO SWAMP ROCK

John Cameron Fogerty (Berkeley, Califórnia, 28 de maio de 1945) é um cantor, guitarrista e compositor norte-americano, fundador e ex-líder da banda de country rock Creedence Clearwater Revival. É considerado um dos maiores e mais influentes guitarristas e compositores da história do rock'n roll mundial.
John Cameron Fogerty e o seu irmão, Tom Fogerty, formaram uma banda no final dos anos 1950 que se chamava Tommy Fogerty and the Blue Velvets e em meados dos anos 1960 trocaram de nome para The Golliwogs.
Em 1968, já com o nome de Creedence Clearwater Revival, a banda editou o seu primeiro álbum que continha o grande êxito, Suzie Q.
Em 1971, devido a tensões entre ambos, Tom deixa o grupo. John tenta manter o grupo unido que ainda edita mais um álbum com o título de Mardi Gras que seria no entanto, o último.
Em 2003, a Revista Rolling Stone incluíu John Fogerty no nº 40 da sua lista dos melhores guitarristas de todos os tempos.
John Fogerty iniciou carreira solo originalmente com o nome de Blue Ridge Rangers para seu álbum de estréia1973 onde ele tocou todos os instrumentos e gravou versões de hits tais como "Jambalaya" (que entrou nos Top 40 hits). John Fogerty foi lançado em 1975. As vendas foram fracas e problemas legais atrasaram uma sequência, embora dois hits alacançaram relativo sucesso, "Rockin' All Over The World", posteriormente gravado com muito mais sucesso pelo Status Quo, e "Almost Saturday Night", posteriormente um relativo sucesso no Reino Unido gravado por Dave Edmunds. Neste período o ex-empresário do Creedence Clearwater Revival em interesse dos antigos membros, entrou com um processo contra Fogerty, acusando que suas composições em sua carreira solo soavam muito parecidas com suas composições na época do Creedence.
A carreira solo de Fogerty emergiu com força total em 1985 comCenterfield, que foi para o topo das paradas e incluiu um TOP dez hit com "The Old Man Down The Road" e a faixa título frequentemente tocada em rádios classic rocks e em jogos de baseball. Mas este álbum não saiu imune de controvérsias judiciais também; duas canções neste álbum,"Zanz Can't Dance" e "Mr. Greed" foram supostos ataques de Fogerty para com seu ex-chefe na gravadora Fantasy Records, Saul Zaentz. Quando Zaentz respondeu com um processo, Fogerty lançou uma versão revisada de "Zanz Can't Dance" (alterando o nome do personagem na música para Vanz). Outro processo afirmava que "The Old Man Down The Road" partilhava do mesmo refrão de "Run Through The Jungle" (canção de Fogerty dos tempos do Creedence). Fogerty definitivamanete ganhou a causa quando ele provou que as canções eram composições distintas. Levando seu violão para junto às testemunhas, ele tocou trechos de ambas as canções, demonstrando que muitos compositores (incluído ele mesmo) têm estilos distintos que podem fazer diferentes composições soarem parecidas para pessoas com ouvidos menos treinados para notar as diferenças.
A sequência foi Eye of the Zombie em 1986, que foi de menor sucesso.Em 1993,seu ex-grupo Creedence Clearwater Revival foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame, mas Fogerty recusou tocar com seus ex-colegas, assim se vingando contra eles por terem se aliado à Fantasy Records em suas disputas judiciais. Ele se isolou até retornar em 1997 com Blue Moon Swamp.
Ele obteve muito sucesso com sua turnê em 1998 pelos Estados Unidos e Europa. Ele também lançou um álbum ao vivo desta turnê chamado Premonition.
Em 2004 John Fogerty lançou Deja Vu (All Over Again). A revista Rolling Stone escreveu: "A faixa título é uma forte crítica em relação à Guerra do Iraque como sendo outra Guerra do Vietnam, uma prepotência sem sentido do poder americano. Neste álbum, Fogerty apertou dez canções em somente 34 minutos. O disco conta, na faixa "Nobody's Here Anymore", com a participação na guitarra de Mark Knopfler, ex-Dire Straits.
Em Outubro de 2004 John Fogerty apareceu na turnê "Vote for Change", tocando em uma série de concertos pela América. Estes concertos foram organizados pela MoveOn.org com a intenção de mobilizar as pessoas para votar em John Kerrye contra George W. Bush na campanha presidencial daquele ano. Os números de Fogerty foram tocados com Bruce Springsteen and the E Street Band.
A venda da Fantasy para a Concord Records em2004 terminaram com o trigésimo ano de disputa judicial entre Fogerty e sua ex-gravadora, quando os novos donos se propuseram a pagar os direitos dos royalties que Fogerty tinha aberto mão para poder sair de seu contrato com a Fantasy em meados dos anos 1970. Em Setembro de 2005, Fogerty retornou à Fantasy Records. O primeiro álbum lançado em novo contrato com a Fantasy contract foi The Long Road Home, uma compilação em CD combinando seus sucessos com o Creedence, hits com seu material em carreira que foi lançado em November 1, 2005. Em 2007 foi lançado o álbum Revival na qual lembra os tempos do Creedence, destaques para "Don't You Wish It Was True, Gunslinger e Long Dark Night". Em 2009 lançou o álbum "The Blue Ridge Rangers: Rides Again ",trazendo como destaque as faixas:"I'll be There","Change in the Weather" (única composição sua no disco) e "When Will I Be Loved".
CURIOSIDADES :
O nome da banda foi criado por John: "Creedence" era o nome de um amigo de John e seu irmão, chamado "Creedence Nuball", e Clearwater é a cerveja preferida de John.John moveu um processo contra Stu Cook e Doug Clifford após ambos montarem a banda Creedence Clearwater Revisited, alegando plágio. Isso fez com que Stu e Doug tivessem que trocar o nome da banda para "Cosmo's Factory". Porém, as cortes julgaram o processo em favor dos dois, e o nome original foi restabelecidoApós o fim do Creedence em 1972, John declarou que nunca mais tocaria os sucessos da banda em um show solo; esse hiato durou até 1985, quando Bob Dylan e o ex-beatle George Harrison, grandes amigos seus, convenceram-no de que ele deveria tocar seus antigos sucessos novamente para o público. Harrison lhe disse que "se você não fizer, todos vão pensar que "Proud Mary" é uma música da Tina Turner".Quando John Fogerty processou a gravadora Fantasy Records para disputar os direitos autorais das músicas do Creedence, seu irmão, Tom, ex-guitarrista da banda, tomou partido a favor da gravadora. John declarou em uma entrevista que este foi um dos momentos "mais negros de sua vida". Por essa razão, os dois nunca mais se falaram, e estavam brigados à época da morte de Tom, em 1990.

domingo, 21 de junho de 2015

TOM FOGERTY UMA CARREIRA DISCRETA


Lamentavelmente fora dos Estados Unidos a obra a solo de Tom Fogerty é particularmente quase desconhecida pela grande maioria dos fans dos Creedence Clearwater Revival.

Tom Fogerty foi bom compositor e fez excelentes albuns mas não teve a atenção merecida no que respeita à sua carreira a solo. Na europa só gozou de grande popularidade na Alemanha, já na America Latina, ou America do Sul, a força da sua grande popularidade foi na Argentina.

Mesmo nos Estados Unidos a sua popularidade foi bastante moderada, o seu primeiro single a solo "Goodbye Media Man" lançado em 1971 foi um sucesso relativo no mercado discográfico norte-americano, depois veio o primeiro album "Tom Fogerty" lançado em 1972 que obteve muito boas criticas acompanhado de um sucesso comercial relativo, mas a partir daí a atenção prestada à sua obra discográfica decaíu tanto a nível das criticas como a nível comercial, isto apesar de ter lançado muitos bons albuns entre 1972 a 1980.

Tom Fogerty apesar dos seus esforços para se destacar como artista de topo sempre teve uma carreira marginal e pelo circuito independente, no entanto isso não põe em dúvida a qualidade do seu trabalho e da sua obra discográfica.

Um dos problemas muito significativos de Tom Fogerty foi nunca ter conseguido assinar contrato com uma grande editora que fizesse grandes apostas na promoção do seu trabalho, Tom Fogerty sempre teve ligado à Fantasy Records que editava os seus discos mas não gastava dinheiro na promoção e divulgação desses trabalhos como fazia com os Creedence Clearwater Revival mesmo depois de separados. Na verdade a Fantasy Records nessa época não fazia grandes investimentos promocionais aos seus artistas.

O próprio Tom Fogerty ficou bastante surpreendido com a sua grande popularidade na Argentina, recebia cartas dos fans argentinos e às quais enviava sempre uma resposta. Isto manteve-se por alguns anos enquanto Tom Fogerty esteve no activo, mas mesmo depois disso Tom Fogerty nunca foi esquecido pelos fans argentinos.

A grande maioria dos fans dos Creedence Clearwater Revival e John Fogerty desconhece a obra de Tom Fogerty, mas se tiverem oportunidade de o fazer garanto que não vão se desiludir.





sábado, 20 de junho de 2015

JOHN FOGERTY - O INICIO CONTURBADO DA CARREIRA A SOLO

                                                         JOHN FOGERTY EM 1975

Depois da separação dos Creedence Clearwater Revival em 1972, a carreira a solo de John Fogerty iniciada em 1973 foi muitissimo conturbada. A sua relação com a editora Fantasy Records estava irremediavelmente comprometida devido à crescente desonestidade contratual do seu chairman Saul Zaentz que detinha os direitos de publisher das composições da autoria de John Fogerty.

Por volta de 1973 John Fogerty manifestava o seu interesse em livrar-se da Fantasy Records por esta recusar-se renegociar um contrato melhor. Por sua vez a Fantasy Records não se mostrava disposta a libertar John Fogerty do contrato existente entre ambas as partes declarando que John Fogerty ao abrigo desse contrato ainda lhes devia no minimo oito (8) albuns de estudio.

Debaixo da pressão exercida pela editora Fantasy Records, John Fogerty edita em 1973 um album com o pseudónimo The Blue Ridge Rangers como forma de se distânciar dos Creedence Clearwater Revival. Neste album John Fogerty recusa incluir qualquer tema original, é um album apenas preenchido por temas cover de clássicos da musica country, um motivo que muito desagradou a Fantasy Records que lançou um ultimato a John Fogerty; o próximo album (que nunca viria acontecer) teria de incluir temas originais. As vendas do album The Blue Ridge Rangers também foram modestas se fizermos comparação às vendas dos albuns dos Creedence Clearwater Revival.

Ainda em 1973 debaixo da pressão contínua da Fantasy Records, John Fogerty grava ainda com pseudónimo The Blue Ridge Rangers um single desta vez com dois temas originais de sua autoria "You Don´t Owe Me" e "Back In The Hills" e poucos meses depois lança já em nome próprio um novo single com os temas originais "Comin´Down The Road" e "Ricochet", estes dois singles tiveram como resultado vendas muito magras e foram um grande fracasso nos Estados Unidos da America.

No single "Comin´Down The Road" John Fogerty fez uma mistura bastante metálica, foi um facto propositado, a Fantasy Records em retaliação fez uma prensagem do disco bastante ruim, a música era (é) boa, mas a audição da má prensagem com a sonoridade metálica ficou bastante horrivel.

Os singles "You Don´t Owe Me" e "Comin´Down The Road" marcaram o fim dos trabalhos de John Fogerty para a Fantasy Records mas esta editora em 1975, por uma imposição legal a favor desta, ainda viria a lançar sómente nos Estados Unidos da America mais três (3) singles "Rockin´All Over The World" e "The Wall", logo a seguir "Almost Saturday Night" e "Sea Cruise" e por último "You Got The Magic" e "Evil Thing" que tiveram como resultado o fracasso comercial devido as fracas vendas nos Estados Unidos da America.

Devido ao fracasso comercial destes singles a Fantasy Records boicotou a sua continuidade e descatalogou esses singles do seu acervo comercial que até hoje ainda não viram a sua edição em formato digital (CD) mesmo que seja apenas em alguma compilação. Apenas podemos encontrar esses "singles" ripados directamente do disco vinil para o digital em algumas bootlegs piratas existentes no mercado, com excepção dos temas "Rockin´All Over The World", "The Wall", "Almost Saturday Night" e "Sea Cruise" que estão incluídas no album "John Fogerty" lançado em 1975 que se tornou um album de culto por ser raro embora já tenha sido editado em CD.

Apesar de todos esses singles a solo de John Fogerty terem sido grandes fracassos de vendas nos Estados Unidos e Canada, alguns deles foram sucessos moderados na Europa e atingindo um numero de vendas satisfatório.

Em matéria de albuns depois do "The Blue Ridge Rangers" só em 1975 é que lança o album "John Fogerty" que apesar de ser um bom album e o que mais se aproximou ao que já tinha sido feito nos Creedence Clearwater Revival não obteve bons resultados comerciais nos Estados Unidos da America devido às fracas vendas. Este fracasso deveu-se as disputas entre as editoras Fantasy Records e a Asylum Records com quem John Fogerty tinha entretanto assinado um novo contrato. As disputas foram resolvidas nos tribunais, a Fantasy ficou com os direitos de lançar o album nos Estados Unidos, Canada, Austrália, Japão e Argentina, por sua vez a Asylum Records ficou com os direitos de distribuição na Europa e em alguns países da America Latina e Ásia. Tudo isto prejudicou a distribuição do album que acabou por ficar cerca de 20 anos descatalogado nas editoras. Mais recentemente o album finalmente voltou a ser reeditado em Cd licenciado à Fantasy Records mas só na Alemanha, Holanda, Austrália, Japão e Argentina, nos outros países poderá obter este album via importação através das lojas online como a Amazon ou outras semelhantes.

Finalmente em 1976 John Fogerty preparava-se para lançar o album "Hoodoo" que até chegou a ser prensado algumas cópias promocionais, mas foi cancelado uns 15 dias antes do seu lançamento porque John Fogerty achava que não se enquadrava nos seus padrões de qualidade artística e achar um album demasiado fraco e pouco inspirado, as masters deste album acabaram por serem destruídas em 1980 a pedido do próprio John Fogerty, mas existem cópias bootleg piratas ripadas do analógico para o digital a partir de um antigo vinil promocional que foi "desviado" da editora.

A partir de 1976 até uma 1984 John Fogerty esteve afastado da industria discográfica, durante parte deste tempo passou nas salas dos tribunais devido a problemas legais com a Fantasy Records que se arrastavam ao longo dos anos. Em 1985 regressa com um novo e bom album "Centerfield" que relança a sua carreira nos caminhos do sucesso, mas isso já são contas de um outro rosário.

NOTA :
Em toda a America Latina ou America do Sul se assim quiser chamar, onde estão concentrados a maior legião de fans de John Fogerty, Creedence Clearwater Revival e Tom Fogerty é sem dúvida na Argentina e logo a seguir está o Brasil.



quarta-feira, 17 de junho de 2015

MARTHA PIAZ - SER OU NÃO SER ÉIS A QUESTÃO !

                 MARTHA PIAZ OU LUCY ? ... SER OU NÃO SER ÉIS A QUESTÃO !

Na ausência de uma maior informação e confirmação oficial, estas fotos são muito polémicas e contraditórias que tem gerado muitas controvérsias nos blogues e redes sociais.
Há quem diga que trata-se de Martha Piaz, outros até afirmam que o nome é Maria Piaz, a primeira mulher de John Fogerty com quem se casou em 1965. Outros dizem que se trata de uma grande amiga de John Fogerty, chamada Lucy, que acompanhou os Creedence Clearwater Revival durante a digressão europeia de 1971/1972.

Pelo meio de tanta controvérsia o mais provável é que seja mesmo Martha Piaz que ilustra estas fotos, tendo em conta uma fotografia mais recente publicada num site, foto essa que pode confirmar entre o conjunto de fotos aqui apresentadas, e que confirma por via não oficial, que a senhora que está nas fotos é mesmo Martha Piaz, a primeira mulher de John Fogerty.

John Fogerty sempre foi muito discreto quanto à sua primeira família para salvaguardar a sua privacidade, a não confirmação oficial deste facto pode fazer parte dessa discrição.


                                                             JOHN FOGERTY

domingo, 14 de junho de 2015

JOHN FOGERTY AND THE FINDER TV SERIES 2012


Em 2011 John Fogerty escreveu o tema de abertura da série de televisão "THE FINDER" no enredo de um dos episódios a guitarra de John Fogerty é roubada e logo começa aquela correria para recuperar a dita guitarra. John Fogerty faz uma participação especial nesse episódio fazendo uma ponta como actor.

A música composta por John Fogerty como tema principal desta série televisiva da FOX é o instrumental "Swamp Water" e continua por ser lançada oficialmente em disco (CD), foi gravada em 2011 durante a preparação da série e foi produzida e misturada por John Fogerty e Bob Clearmountain no Lost Canyon Studios em Los Angeles.

The Finder é uma série de televisão americana processual drama criado por Hart Hanson, que correu na Fox a partir de 12 de janeiro, 2012 a 11 de maio de 2012. A série foi ao ar às quintas-feiras, às 9:00 da manhã, e se mudou para sextas-feiras às 20:00 com início 6 de abril de 2012. Trata-se de um spin-off de uma outra série de televisão Fox, Bones. O piloto backdoor, intitulado "Finder A", exibido em sua sexta temporada. É vagamente baseado na série de Localizador de dois livros de Richard Greener. Em 9 de maio de 2012, a Fox cancelou a série. Ele também serviu como o desempenho de televisão final de Michael Clarke Duncan, que morreu de complicações devido a um ataque cardíaco no início de setembro de 2012.

ELENCO :

* Geoff Stults como Major Walter Sherman, do Exército dos EUA 
* Michael Clarke Duncan, como Leo Knox, um viúvo e ex-advogado
* Mercedes Masohn como Vice-EUA Marshal Isabel Zambada
* Maddie Hasson como Willa Monday, uma delinqüente juvenil Romani
* Toby Hemingway como Timo Proud, um Romani




sábado, 13 de junho de 2015

JOHN FOGERTY GUITARS / GUITARRAS DE JOHN FOGERTY

Ao longo da sua carreira John Fogerty tem reunido uma grande coleção de guitarras eléctricas e acústicas, coleção pessoal que utiliza tanto nas gravações em estúdio com nos seus concertos ao vivo, ainda tem a famosa Rickenbacker 325, e a Gibson Les Paul Costum e ainda o mesmo amplificador a válvulas que usava nos Creedence Clearwater Revival, das quais John Fogerty tem muito orgulho e de valor incalculável pois são genuinamente vintage.
Rickenbacker 325 guitar e amplificador usado por John Fogerty entre 1968 e 1969 nos Creedence Clearwater Revival.
.... E John Lennon, dos The Beatles, também tinha um equipamento igual.
Várias guitarras que fazem parte da coleção particular de John Fogerty, aqui não estão todas, faltam algumas eléctricas e outras tantas acústicas.
                             Mais algumas guitarras da coleção particular de John Fogerty.
                                          Outras guitarras da colecção de John Fogerty        
    Mais guitarras e outros instrumentos de corda da sua colecção particular
                        Aquilo que John Fogerty chama de "brinquedos" de trabalho
                                Mais algumas guitarras e amplificadores de John Fogerty
A famosa guitarra Gibson Les Paul que John Fogerty usou entre 1969 a 1972 nos Creedence Clearwater Revival.
A famosa guitarra em forma de taco de baseball que John Fogerty mandou construir para promover ao vivo o seu album "Centerfield" em 1985, é uma peça rara e única.
John Fogerty com uma guitarra rarissima, D´Angelico New York Guitar, modelo original de 1945, igual à que foi usada por Chet Atkins e também Billy Halley, esta guitarra vintage vale uma verdadeira fortuna, esta que John Fogerty possui é uma das poucas que ainda existem.
                           John Fogerty e a sua guitarra acústica preferida nos últimos anos.
                                 Uma outra guitarra acústica da coleção de John Fogerty.
                          Mais guitarras da colecção particular e de trabalho de John Fogerty
Outro panorama visual da colecção de brinquedos (guitarras) de trabalho de John Fogerty
Um aspecto visual parcial da sala estudio de ensaio de John Fogerty

JOHN FOGERTY E AS SONORIDADES CAIPIRA


John Fogerty após a separação dos Creedence Clearwater Revival tornou-se um grande estudioso das sonoridades caipira criadas pelos escravos dos campos de algodão que se estendiam desde as planícies do mississipi até as margens do delta.
Na verdade já explorava essas sonoridades desde os tempos dos Creedence Clearwater Revival, mas foi depois da separação da banda é que começou a fazer todo um trabalho de investigação às raízes e origens musicais criadas nos estados do sul dos Estados Unidos.
Durante esses anos de estudo fez amizade com velhos musicos de blues, jazz, country e música caipira, muito especialmente com aqueles que viviam ao longo das margens do grande delta.

O resultado dessa investigação acabou por se materializar no seu excelente album "Blue Moon Swamp" editado em 1997 que foi multiplatinado e galardoado como o melhor album do ano.

Assim não é para se admirar que tenha aceite o convite para fazer uma participação especial num album de musica caipira, vulgo Cajun Music, que em termos musicais é talvez a mais fraca participação especial fez de modo independente à sua discografia oficial, mas contudo representa muito bem esse estilo de musica popular criada no seio do povo.

Mediante esse convite John Fogerty participou vocalmente com o tema "Diggy Liggy Lo" no album "EVANGELINE MADE" editado e lançado em 2002 e inteiramente dedicado à musica Cajun, ou seja musica de raíz ou origem caipira.

Esta foi mais uma experiência levada a cabo por este artista que já gravou dois albuns com covers de clássicos da musica country na sua obra discográfica.
                           EVANGELINE MADE - A TRIBUTE TO CAJUN MUSIC - 2002
                      Com a participação vocal de John Fogerty no tema "Diggy Liggy Lo".


JOHN FOGERTY AND BILL MONROE

                               JOHN FOGERTY AND BILL MONROE

Este deve ser o melhor trabalho de John Fogerty em termos musicais fora da sua discografia oficial e no âmbito de colaborações especiais em projectos discográficos independentes.

Em 2000 John Fogerty é convidado em participar num disco de homenagem ao lendário artista de musica country Bill Monroe entretanto já falecido.

John Fogerty pega no grande sucesso de "Blue Moon Of Kentucky" da autoria de Bill Monroe e transforma o tema à sua maneira. Aqui John Fogerty teve toda a liberdade de trabalhar no tema da maneira como sabe fazer e conseguindo um brilhante resultado final bem ao estilo swamp-rock com que já nos habituou. 

Na introdução da musica é utilizado um sampler da voz de Bill Monroe a cantar um extracto da gravação original de "Blue Moon of Kentucky".

John Fogerty só participou com este tema que está incluído no album "BIG MON - THE SONGS OF BILL MONROE" editado em 2000 e que inclui diversos artistas.

O mesmo album mais tarde foi editado levando o nome do autor do projecto, o musico Ricky Skaggs, com o titulo "Ricky Skaggs And Friends - The Songs of Bill Monroe".


                                BIG MON - THE SONGS OF BILL MONROE - 2000
Com a participação vocal de John Fogerty no tema "Blue Moon of Kentucky". Guitarra, Arranjos e Produção de John Fogerty nesse tema.
                    RICKY SKAGGS AND FRIENDS - THE SONGS OF BILL MONROE
Com a participação vocal de John Fogerty no tema "Blue Moon of Kentucky". Guitarra, Arranjos e Produção de John Fogerty nesse tema.

JOHN FOGERTY AND JERRY DOUGLAS

                                                  JOHN FOGERTY E JERRY DOUGLAS

Depois de ter colaborado em 2001 com o lendário mestre do banjo Earl Scruggs, John Fogerty volta a repetir a dose em 2005 colaborando com o mago do dobro Jerry Douglas.

A convite de Jerry Douglas, em 2005 John Fogerty faz uma colaboração vocal no tema "Swing Blues # 1", incluído no album "THE BEST KEPT SECRET" de Jerry Douglas.
Além de emprestar a voz nesse tema, John Fogerty também toca guitarra acustica no mesmo.

Jerry Douglas é um prestigiado musico especialista no Dobro, Banjo, Mandolin, Lap and Steel Guitar, e é muito requisitado por artistas e estudios de musica country. Tem vários albuns editados em nome próprio e já colaborou em centenas de albuns de outros artistas.

Em 2004 Jerry Douglas colaborou com John Fogerty tocando Dobro no tema "I Will Walk On You" incluído no album "DEJA VU" de John Fogerty.


                                JERRY DOUGLAS - THE BEST KEPT SECRET - 2005
Com a colaboração vocal de John Fogerty no tema "Swing Blues # 1".


                                            JERRY DOUGLAS E JOHN FOGERTY

JOHN FOGERTY AND EARL SCRUGGS - LONG LIVE THE COUNTRY MUSIC

                                           JOHN FOGERTY E EARL SCRUGGS

John Fogerty para além de grande inventor da chamada Swamp-Rock Music, também tem obra dedicada à country music, em parte por influência recebida de sua mãe que era uma grande admiradora desse estilo de musica, portanto não é de admirar que parte do legado da sua obra musical seja dedicada à country music ou influenciada por ela.
O próprio swamp-rock é uma fusão entre o rock´n´roll, o blues e o country que demonstram bem as influências musicais de John Fogerty desde quando começou a se interessar pela musica.
Toda a sua obra discográfica é marcada pela musica rock, blues e country, desde os tempos dos Creedence Clearwater Revival, tendo se prolongado pela sua carreira a solo, em particular com destaque a dois albuns que gravou com covers totalmente dedicados a clássicos da musica country que receberam brilhantes novos arranjos de sua autoria. Refiro-me aos albuns "The Blue Ridge Rangers" lançado em 1973 e "The Blue Ridge Rangers Rides Again" lançado em 1999.

Feita esta introdução então vamos falar da colaboração entre John Fogerty e um dos maiores instrumentistas de Banjo, Earl Scruggs, que tem uma vasta obra dedicada à musica country.

A colaboração de John Fogerty com Earl Scruggs surgiu de um convite por parte do próprio Earl Scruggs para John Fogerty participar no seu novo album de então, a que este aceitou de imediato.
Essa participação está presente no album "EARL SCRUGGS AND FRIENDS" lançado em 2001, para isso foi feita uma nova versão do tema "Blue Ridge Mountain Blues" que John Fogerty  também já tinha gravado em 1973, nesta nova versão Earl Scruggs toca banjo de cinco cordas enquanto John Fogerty toca guitarra acustica e assume a vocalização.
Esta nova versão é um pouco diferente daquela que John Fogerty tinha feito em 1973 para o album "The Blue Ridge Rangers".

Em 2005 John Fogerty voltou a colaborar com outro mago do Dobro e do Banjo, Jerry Douglas, no tema "Swing Blues #1", incluido no album "The Best Kept Secret" de Jerry  Douglas, mas isso já são contas de um outro rosário.

                                           EARL SCRUGGS AND FRIENDS - 2001
Com a participação vocal de John Fogerty numa nova versão do tema "Blue Ridge Mountain Blues.