Mostrar mensagens com a etiqueta TOM FOGERTY. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta TOM FOGERTY. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 9 de julho de 2020

TOM FOGERTY - SERÁ SEMPRE LEMBRADO ?

Tom Fogerty ...
Estive a ler vários artigos, mais ou menos recentes, de opiniões acerca de Tom Fogerty, e voltei a constatar que as opiniões dos fans de John Fogerty continuam as mesmas em relação a Tom Fogerty. Nada mudou !
É importante dizer que o trabalho a solo de John Fogerty em quase nada se compara ao que ele fazia no tempo dos Creedence Clearwater Revival, que foi o seu período mais criativo e inspirado enquanto como compositor. Mas voltamos a Tom Fogerty, que não é uma cópia criativa de John Fogerty, e ainda bem que assim não é, mas é também um excelente compositor, na maioria das vezes, e que nada fica a dever ao seu irmão John Fogerty. Sei que os fans de John Fogerty vão discordar, isso é natural e já estou habituado com esse facto, mas a verdade tem de ser dita com a isenção de fanatismos de um lado e de outro. Há quem se meta a discutir este assunto sem conhecer a obra discográfica de Tom Fogerty, mas eu conheço e tenho toda a obra de Tom Fogerty, portanto quando dou a minha opinião é com real conhecimento do assunto. Também tenho a obra discográfica de John Fogerty a solo e também dos Creedence Clearwater Revival e posso afirmar que a obra a solo de John Fogerty não é assim tão brilhante como foi com os Creedence Clearwater Revival, note-se isso !
O que eu realmente menos gostei no Tom Fogerty foi o seu trabalho na banda Ruby, que ele formou em 1975 e existiu até 1978, tendo dentro desse periodo gravado dois albuns e um single que não foram do meu agrado pessoal. Para mim esses foram os únicos trabalhos negativos de Tom Fogerty.
Ao longo dos anos Tom Fogerty tem sido muito injustiçado como cantor e compositor, até por pessoas que nada percebem de música (na óptica do ouvinte), principalmente pelos fans de John Fogerty e do Creedence Clearwater Revival, apenas movidos por motivos exacerbados de opinião em defesa do talento inegável (mas não único) de John Fogerty.


DISCOGRAFIA
ALBUNS A SOLO
1971 - Goodbye Media Man - * apenas single.
1972 - Tom Fogerty Album.
1972 - Excalibur.
1974 - Zephyr National.
1974 - Myopia.
1981 - Deal It Out.
1992 - Sidekicks. * gravado em 1988
1999 - The Very Best Of Tom Fogerty.


RUBY (com Tom Fogerty)
1975 - Judy Lee - * apenas single.
1976 - Ruby Album.
1978 - Rock & Roll Madness.
1984 - Precious Gems.

TOMMY FOGERTY & THE BLUE VELVETS
2001 - Tommy Fogerty & The Blue Velvets 1961 / 1962.

THE GOLLIWOGS (PRÉ-CREEDENCE)
2017 - Fight Fire - The Complete Recordings 1964/1967.

CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL
1968 - Creedence Clearwater Revival Album (Suzie Q).
1969 - Bayou Country.
1969 - Green River.
1969 - Willy And Poor Boys.
1970 - Cosmo´s Factory.
1970 - Pendulum.
1980 - The Concert (1970).
2019 - Live At Woodstock (1969)

OUTROS ALBUNS E APARIÇÕES como Músico e Produtor :
1972 - Heavy Turbulence - Merle Saunders.
1972 - Do Your Best - Walter Hawkins.
1972 - Slow To 20 - Jim Post.
1973 - Fire Up - Merle Saunders.
1992 - Fire Up + - Merl Saunders.
1997 - Keepers - Merl Saunders.


sábado, 10 de fevereiro de 2018

TOM FOGERTY - REUNIÃO ESPECIAL DOS CCR EM 1974

TOM FOGERTY - JOYFUL RESURECTION / GOIN´ BACK TO OKEEFE NOKEE - 1974
Em 1974 houve uma espécie de reunião dos Creedence Clearwater Revival no album Zephyr National, de Tom Fogerty, a única diferença é que Tom Fogerty é o vocalista (nos Creedence, o vocalista é o John Fogerty), de resto tudo está reunido como o Line Up dos Creedence neste album, que como tal, gravaram 3 (três) faixas das 2 (duas) faixas apresentadas neste video.
Nesta breve reunião, Tom Fogerty (guitarra ritmo e voz), John Fogerty (guitarra solo), Stu Cook (guitarra baixo) e Doug Clifford (bateria), ajudam a realizar um velho sonho de Tom Fogerty, o de ser vocalista e compositor dos Creedence Clearwater Revival, que por esta época já estavam separados (desde 1972).


TOM FOGERTY - GOODBYE MEDIA MAN - STUDIO MAKING OFF - 1971

TOM FOGERTY - GOODBYE MEDIA MAN - 1971STUDIO MAKING OFF RECORDING SESSION - FEBRUARY 1971. - FANTASY RECORDS STUDIOS BERKELEY CALIFORNIA.
Este raro é um making off das sessões de ensaio e gravação do primeiro disco, Single, a solo de Tom Fogerty, ex-guitarrista ritmo dos Creedence Clearwater Revival. No final de 1970 Tom Fogerty queria incluir esta música no álbum Pendulum dos Creedence Clearwater Revival, mas tal não foi possível devido oposição de John Fogerty que era o líder dessa banda, dois meses depois Tom Fogerty decide abandonar a banda e lançar esta musica a solo. O conteúdo da letra é um ataque subtil ao seu irmão John Fogerty, que segundo Tom Fogerty, travava o seu progresso como compositor enquanto Creedence Clearwater Revival.
Thomas Richard Fogerty - Nascido em 09 de Novembro de 1941 em Berkeley - Califórnia e Falecido a 06 de Setembro de 1990 em Scottsdale - Arizona, aos 48 anos de idade.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

TOM FOGERTY - UM ARTISTA MARGINAL


Tom Fogerty nunca teve uma exposição mediática igual à de seu irmão John Fogerty e até hoje não se compreende muito bem porque é que Tom Fogerty abandonou os Creedence Clearwater Revival bem no auge da carreira da banda. Ele poderia fazer a sua carreira a solo em paralelo com a actividade da banda. Depois também não se compreende porque é que ele abandonou a sua carreira bem no seu auge para formar a banda RUBY que não lhe trouxe benefício algum a nível de sucesso e que era uma banda muitíssimo inferior aos Creedence Clearwater Revival.

A editora Fantasy Records foi a única editora que lhe concedeu algum mérito e respeito durante toda a sua carreira, mesmo durante os cinco anos que esteve desligado dessa editora entre 1975 a 1979. Durante este tempo Tom Fogerty tentou negociar um contrato com as grandes editoras discográficas mas era sempre rejeitado, diziam-lhe na cara que o único ex-CCR que os podia interessar era John Fogerty, isso irritava muito Tom Fogerty e aos poucos abalou a convivência entre os dois irmãos.

As grandes editoras não levavam a sério Tom Fogerty como artista solista, aceitavam-no como músico, guitarrista base, e até reconheciam-lhe algum mérito como produtor musical, mas rejeitavam-no como compositor e cantor considerando-o um artista marginal da área regional da Baía de San Francisco - California, que era o local onde ele tinha algum peso de influência.

Amargurado pela falta de oportunidade de ser contratado por uma grande editora discográfica que lhe permitisse dar voos mais altos, acaba por regressar à Fantasy Records em 1980.

Tom Fogerty era bastante talentoso, mas nunca aceitou que não fosse tão talentoso como o seu irmão John Fogerty era, e ainda é, isso foi um grande problema pessoal que viveu toda a vida até à sua morte ocorrida aos 48 anos de idade a 6 de Setembro de 1990.

Não podemos menosprezar o seu trabalho como compositor, mas em termos de comparação entre os dois irmãos, o trabalho como compositor de John Fogerty é muitissimo melhor.

Também analisando os trabalhos como musico, vocalista, guitarrista, produtor, arranjador e até timbre e extensão de voz, o trabalho de John Fogerty é melhor que o de Tom Fogerty, mas isto não significa que o trabalho de Tom Fogerty seja menos importante que o trabalho de John Fogerty nem de perto nem de longe. Cada um ganhou o seu espaço embora o espaço de John Fogerty tenha sido sempre muito maior.

Tom Fogerty cometeu dois erros, o primeiro é não devia ter deixado os Creedence Clearwater Revival quando a banda estava no seu auge, em vez disso poderia fazer a sua carreira a solo em paralelo com a actividade da banda. O segundo erro foi fatal quando interrompeu a sua carreira a solo, que estava a correr mais ou menos bem, para formar a banda RUBY que foi um grande desastre e "matou" a sua crescente popularidade como artista.

Quando regressou à sua carreira a solo em 1980, embora com um bom album "Deal It Out", já não foi a mesma coisa, a sua popularidade já se tinha desvanecido.


                                                                                            R.I.P.
                                                                               TOM FOGERTY
                  Berkeley, 9 de Novembro de 1941 – Scottsdale, 6 de Setembro de 1990

TOM FOGERTY - AS MELHORES CANÇÕES

Depois de ter recebido uma mensagem de um leitor que me considera um especialista em CCR e pedia-me para eu fazer uma lista daquilo que na minha opinião são as melhores musicas de Tom Fogerty como solista, devo dizer que não me considero grande especialista em CCR mas sou um grande Fan dessa banda desde 1970 quando tinha 13 anos de idade e "conheci" esta banda através de um amigo, um pouco mais velho que eu, que era um grande fan dos CCR.

Depois desta pequena explicação passo a citar por ordem cronológica aquelas que considero na minha opinão pessoal como as melhores musicas de Tom Fogerty selecionadas de todos os seus albuns como solista.

Tom Fogerty - As Melhores Canções a Solo :

1971 - Goodbye Media Man.
1972 - The Legend Of Alcatraz.
1972 - Lady Of Fatima.
1972 - Beauty Is Under My Skin.
1972 - My PrettyBaby.
1972 - Everyman.
1972 - Train To Nowhere. 
1972 - Black Jack Jenny.
1972 - Rocky Road Blues. (cover)
1972 - Faces, Places, People.
1972 - Get Funky.
1972 - Sign For The Devil.
1972 - Straight And Narrow.
1972 - (Hold On) Annie Mae.
1974 - It´s Been a Good Day.
1974 - Joyful Resurrection.
1974 - Goin´Back To Okeefe Nokee.
1974 - Give Me Another Trojan Song.
1974 - What Did I Know.
1974 - What About Tomorrow.
1974 - She La La La.
1974 - And I Love You.
1974 - Sweet Things To Come.
1980 - Champagne Love.
1980 - Real Real Gone. (cover)
1980 - Mystery Train. (cover)
1980 - Open The Window.
1980 - Why Me ? .
1980 - Tricia Suzanne.
1980 - You Move Me. (cover)
1980 - Deal It Out.
1988 - Sometimes.
1988 - Unbearable Lightness Of Being.
1988 - Sloop John B. (cover)
1988 - Money Buys It (Funky Side Of Town).
1988 - Video Girl.

Tom Fogerty - As Melhores Canções Com a Banda RUBY :

1975 - Judy Lee.
1976 - Life Is But A Dream.
1978 - Evergreen In Mexico.

                                            ************************

TOM FOGERTY : A selecção musical foi elaborada a partir dos seguintes albuns :

1972 - Tom Fogerty First Album.
1972 - Excalibur.
1974 - Zephyr National.
1974 - Myopia.
1980 - Deal It Out.
1988 - Sidekicks. * editado em 1992
1999 - The Very Best Of Tom Fogerty.

TOM FOGERTY & RUBY : A selecção musical foi elaborada a partir dos albuns :

1976 - Ruby.
1978 - Rock´n´Roll Madness.
1984 - Precious Gems.


terça-feira, 30 de junho de 2015

OS ALTOS E BAIXOS DA CARREIRA SOLO DE TOM FOGERTY


Tom Fogerty abandonou os Creedence Clearwater Revival em fevereiro de 1971 devido à falta de oportunidade como compositor e vocalista que lhe era sempre negada na banda.
Ao longo dos anos foi tomado por uma crescente vontade de seguir uma carreira a solo a fim de apresentar os seus trabalhos já que não podia fazê-lo no colectivo e foi a partir daí que nasceu a decisão de sair dos Creedence Clearwater Revival.

Tom Fogerty andava particularmente magoado com o seu irmão mais novo John Fogerty, isto porque foi o vocalista dos The Blue Velvets e The Visions, mais tarde rebatizada de The Golliwogs e ambos os irmãos formavam dupla de compositores nessas bandas que seriam o grande embrião daquilo que viria a chamar-se de Creedence Clearwater Revival a partir de 1968 já debaixo do domínio total de John Fogerty. A banda The Blue Velvets fundada em 1959 inclusive viria a designar-se como Tommy Fogerty And The Blue Velvets com a entrada de Tom Fogerty em 1960.

Ao sair dos Creedence Clearwater Revival em 1971, Tom Fogerty assina contrato a solo com a Fantasy Records, a mesma editora dos Creedence, e lança o single "Goodbye Media Man" uma musica que tinha sido rejeitada em finais de 1970 que Tom Fogerty pretendia que fosse incluída no alinhamento do album "Pendulum" dos Creedence Clearwater Revival que foi lançado em dezembro de 1970.

Este primeiro single "Goodbye Media Man" prometia o inicio de uma brilhante carreira a solo, contudo foi o único disco de Tom Fogerty lançado em 1971 e passa o resto do ano a trabalhar como musico de estudio e produtor musical para outros artistas.
No disco Tom Fogerty é acompanhado pelo organista Merl Saunders e o baterista Bill Vitt, o próprio Tom Fogerty assume as guitarras, incluindo o baixo.

Ainda em 1971 trabalha como produtor no album "Heavy Turbulence" do organista Merl Saunders, lançado pela Fantasy Records e vocaliza um dos temas desse album, a musica "My Problems Got Problems", e também participa como guitarrista neste album que também tem a participação do guitarrista Jerry Garcia, o baixista John Kahn, o baterista Bil Vitt, o organista Merl Saunders entre outros.

Em 1972 participa como guitarrista no album "Cosmo" de Doug Clifford, o ex-baterista dos Creedence Clearwater Revival lançado pela Fantasy Records.

No decorrer de 1972 participa como guitarrista e produtor no album "Slow To 20" de Jim Post, e ainda no album "Selah" de Walter Hawkins, também como guitarrista e produtor, ambos os albuns foram lançados pela Fantasy Records.

O primeiro album a solo só surge em 1972 com o titulo apenas "Tom Fogerty", mas em alguns países teve uma pequena alteração no titulo para "Tom Fogerty Album" e como "Tom Fogerty First Album" em outras edições.
Para muitos este é considerado o melhor album de Tom Fogerty e foi grandemente elogiado pela crítica, e foi talvez o que teve melhores resultados a nível de vendas, mas na minha opinião considero este um muito bom album mas não o melhor album de todos que ele gravou.
Neste primeiro album Tom Fogerty é acompanhado pelo organista Merl Saunders, o baixista John Kahn, o baterista Bill Vitt, o percussionista Billy Mundi, e curiosamente do engenheiro de som Russ Gary na guitarra acustica. Tom Fogerty assume as guitarras e harmonica.
O tema "Goodbye Media Man" não foi incluído originalmente no alinhamento deste album, só em 1999 quando o album foi reeditado em CD é que esse tema foi adicionado ao alinhamento como faixa-bónus.

Ainda em finais de 1972 Tom Fogerty lança o seu segundo album a solo "Excalibur" que é uma espécie de extensão do primeiro album, mas apesar disso este album não teve a mesma grande repercussão junto aos média (ou mídia) como a obtida com o primeiro album.
O album segue em termos musicais práticamente na mesma linha do primeiro e fundem-se em um todo, contudo existe uma pequena alteração no elenco dos músicos de estúdio, neste album é acompanhado pelo guitarrista Jerry Garcia, o organista Merl Saunders, o baixista John Kahn e o baterista Bill Vitt. Tom Fogerty fica nas guitarras base e acustica e também na harmónica.

Em 1973 Tom Fogerty não lança nenhum disco e trabalha como produtor em mais um album de Merl Saunders "Fire Up" e também participa como guitarrista neste album que também tem a participação do guitarrista Jerry Garcia, o baixista John Kahn, o baterista Bil Vitt e naturalmente o organista Merl Saunders entre outros.

Em 1974 regressa aos discos a solo com o seu terceiro album "Zephyr National" que é uma surpresa por se aproximar de uma espécie de reunião dois Creedence Clearwater Revival, pois além de contar com Tom Fogerty na guitarra base ainda conta com John Fogerty na guitarra solista, e ainda o baixista Stu Cook e o baterista Doug Clifford todos ex-creedence. 
O engenheiro de som Russ Gary também participa como guitarrista, o album ainda tem a colaboração de outros músicos.
Neste album surpreende-nos dois temas da autoria de Tom Fogerty "Joyfull Ressurrection" e "Goin´Back To Okeefe Nokee" que parecem terem saído de um album dos Creedence Clearwater Revival talvez porque todos os ex-elementos dessa banda participam nessas canções como se fosse uma reunião a marcar um regresso oficial, que não foi o caso.

Nos finais de 1974 Tom Fogerty lança o seu quarto album a solo "Myopia" que encerra o seu contrato com a Fantasy Records ficando a partir daqui sem editora que o represente.
Neste album Tom Fogerty assume as guitarras e é acompanhado pelo baixista Stu Cook, o baterista Doug Clifford, o pianista Stephen Miller e ainda com a colaboração do engenheiro de som Russ Gary na guitarra. Ainda conta com a colaboração do grupo vocal The Valley Boys.

Em 1975 já sem editora Tom Fogerty funda a banda RUBY formada por Tom Fogerty na voz, guitarra base e harmonica, Randy Oda guitarra solista e teclados, Ed Bogas na guitarra baixo e Bobby Cochran na bateria e gravam o single "Judy Lee" em edição de autor no selo criado por Tom Fogerty Ginseng Records. Uma má distribuição "matou" o disco.
O single "Judy Lee" tinha no Lado B o tema "Baby, What You Want Me To Do ?"

O baixista Ed Bogas é substituído por Anthony Davis no final de 1975.

Em 1976 é lançado o primeiro album da banda RUBY intitulado "Ruby" que incluí no seu alinhamento o tema "Baby, What You Want Me To Do ?" mas deixa de fora do alinhamento o tema "Judy Lee".
Este album que foi lançado em edição de autor pelo selo Ginseng Records e distribuido pela PRB International não teve vendas muito expressíveis.

Em 1977 Tom Fogerty participa como guitarrista convidado no album ao vivo "Merl Saunders And Friends" do organista Merl Saunders.

Em 1978 a banda RUBY lança o seu segundo album "Rock´N´Roll Madness" de novo em edição de autor pelo selo Ginseng Records e distribuido pela PRB International.
Sem obter vendas muito expressíveis este album marca a separação da banda RUBY em 1978.

Em 1980 Tom Fogerty regressa à Fantasy Records depois de ter apresentado a maqueta do excelente album "Deal It Out" a essa editora e é assinado um contrato no valor de 150 mil dolares anuais para a entrega de 3 novos albuns. Tom Fogerty que lança o album "Deal It Out" nesse mesmo ano. Na minha opinião este é o melhor album da carreira de Tom Fogerty.

Em 1983 é lançada uma bootleg (disco pirata) "Tom Fogerty Live In California 1982" gravado ao vivo num concerto intimista no Civic Center - San Francisco - California.
Este album nunca foi lançado em edição oficial.

Em 1984 a Fantasy Records lança o album "Precious Gems" que também foi editado com o titulo "Tom Fogerty + Ruby : Precious Gems", é uma compilação que supostamente reúne os melhores temas de Tom Fogerty gravados com a banda RUBY, incluindo o tema "Judy Lee".

Em 1986 Tom Fogerty Participa como guitarrista no mini-album "New Orleans Lady" de Jeff Fogerty, o seu filho mais velho que também é musico.

Em 1992 a Fantasy Records lança póstumamente o album "Sidekicks" dois anos após a morte prematura de Tom Fogerty aos 48 anos ocorrida em 1990.
Na verdade este último album de originais de Tom Fogerty foi gravado em 1988 e esteve quase quatro anos à espera de ser lançado pela editora.
O album tem a colaboração do guitarrista Randy Oda, o baterista Kevin Oda, o baixista Jeff Fogerty (seu filho) e o próprio Tom Fogerty nas guitarras base e acustica.
Kevin Oda também foi o programador dos sintetizadores e Randy Oda é um dos ex-elementos da banda RUBY.

O album "Sidekicks" também foi editado com o titulo "Tom Fogerty And Randy Oda Sidekicks" porque Randy Oda divide a autoria das composições em dupla com Tom Fogerty como se fosse um renascer da banda RUBY mas os resultados a nível musical são bem diferentes e distintos.

Em 1992 é lançado o album "Merl Saunders And Friends - Fire Up +" com a participação de Tom Fogerty como guitarrista e produtor. Este album é o resultado da fusão de dois albuns de Merl Saunders que foram produzidos por Tom Fogerty, "Heavy Turbulence" de 1971 e "Fire Up" de 1973. O album contém o tema "My Problems Got Problems" vocalizado por Tom Fogerty e foi lançado pela Fantasy Records.

Em 1997 é lançado pela Fantasy Records o album "Keepers" de Merl Saunders que tem a participação de Tom Fogerty como guitarrista e produtor. Este é um album póstumo que é editado sete anos depois da morte de Tom Fogerty ocorrida aos 48 anos em 1990.
Entretanto Merl Saunders também já faleceu aos 74 anos de idade em 2008.

Em 1999 é lançado pela Varèse Sarabande Records o album "The Very Best Of Tom Fogerty" com o material licençiado à Fantasy Records.
É pena que esta compilação tenha deixado de fora do seu alinhamento o tema "Goin´Back To Okeefe Nokee" que é um dos temas chave na carreira de Tom Fogerty.

Até hoje não se compreende muito bem porque é que Tom Fogerty abandonou os Creedence Clearwater Revival bem no auge da carreira da banda. Ele poderia fazer a sua carreira a solo em paralelo com a actividade da banda. Depois também não se compreende porque é que ele abandonou a sua carreira bem no seu auge para formar a banda RUBY que não lhe trouxe benefício algum a nível de sucesso.
Quando regressou à sua carreira a solo em 1980 com o excelente album "Deal It Out" foi um bocadinho tarde porque o seu estado de saúde agravou-se muitissimo e não deu continuidade ao seu regresso aos grandes discos, na minha opinião "Deal It Out" foi o seu último grande album.

A banda RUBY era uma banda muitissimo inferior aos Creedence Clearwater Revival.



sábado, 27 de junho de 2015

TOM FOGERTY - A SOMBRA DE UM IDOLO

Sempre gostei das músicas de Tom Fogerty na sua carreira a solo, muito em especial aquelas que ele gravou entre 1971 a 1974 e 1981, um período particularmente feliz em termos musicais em que Tom Fogerty gravou excelentes albuns.

Tom Fogerty era muito bom compositor muito embora as suas músicas não tivessem o mesmo impacto junto aos media como as músicas do seu irmão famoso, John Fogerty, além disso Tom Fogerty era um excelente guitarrista base (ritmo) e produtor musical.

Infelizmente a carreira de Tom Fogerty sempre teve marcada por questões de saúde que se agravaram a partir de 1972 ou 1973 devido a lesões contraídas provenientes dos seus tempos de desportista quando era jovem estudante, por isso sempre evitou as cansativas digressóes com concertos ao vivo em grande escala depois de ter saído dos Creedence Clearwater Revival.

Apesar de gozar de grande popularidade na Argentina e na Alemanha, Tom Fogerty nunca se apresentou com concertos ao vivo nestes países. Na verdade nunca veio a se apresentar com concertos ao vivo na Europa ou America do Sul (America Latina), durante todo este tempo apenas fez apresentações ao vivo no seu país, os Estados Unidos da America.

A última vez que Tom Fogerty esteve na Europa foi em 1970 ainda com os Creedence Clearwater Revival quando se apresentaram ao vivo na famosa sala Royal Albert Hall em Londres, Inglaterra.

Com o seu estado de saúde a se agravar cada vez mais, Tom Fogerty não fez nenhuma digressão com concertos ao vivo para promover o seu excelente album "Deal It Out" lançado em 1981. Na minha opinião este foi o último grande trabalho de Tom Fogerty embora ele ainda tivesse lançado mais dois albuns depois deste.

Apesar de Tom Fogerty gozar de uma grande popularidade na Alemanha o album "Deal It Out" de 1981 só foi lançado dez anos depois nesse país quando ocorreu a morte de Tom Fogerty  aos 48 anos de idade em 1990.

A carreira a solo de Tom Fogerty foi iniciada em 1971 com o single "Goodbye Media Man" logo após ter abandonado os Creedence Clearwater Revival. 
Em 1972 lança dois albuns "Tom Fogerty" e "Excalibur", o primeiro teve uma boa exposição mediática. 
Em 1973 trabalha em estúdio como produtor e guitarrista em dois albuns de Merl Saunders, "Heavy Turbulence" e "Fire Up" ao mesmo tempo que acompanha Merl Saunders em pequenos concertos ao vivo. 
Em 1974 volta a lançar mais dois albuns a solo "Zephyr National" e "Myopia", no primeiro tem a colaboração de John Fogerty, Stu Cook e Doug Clifford como musicos de estudio, no segundo conta apenas com a colaboração de Stu Cook e Doug Clifford. 
Em 1975 interrompe a carreira a solo para formar a banda RUBY e gravam o single "Judy Lee" nesse ano. Esta musica em termos musicais ainda traz características influênciadas na sua carreira a solo mas logo isso iria se perder nos discos seguintes.
Em 1976 a banda Ruby lança o album "Ruby" e em 1979 é lançado o album "Rock´N´Roll Madness", o tema "Judy Lee" não será incluído no alinhamento de nenhum destes albuns.
Em 1979 chega ao fim da banda Ruby, a separação deveu-se ao fracasso comercial dos seus dois albuns, a banda Ruby tinha alguma exposição mediática nos seus concertos ao vivo mas com muito pouca expressão em vendas de discos para os padrões de um nome sonante como o de Tom Fogerty.
Em 1980 Tom Fogerty retoma a sua carreira a solo e lança o album "Deal It Out" que na minha opinião é um dos seus melhores albuns.
Em 1984 é lançado o album "Tom Fogerty + Ruby - Precious Gems" que é uma compilação com supostamente os melhores temas gravados pelos Ruby que inclui no seu alinhamento o tema "Judy Lee" que até aí tinha apenas sido lançada em single.
Em 1992 é lançado o album "Sidekicks" que foi gravado em 1988 mas editado póstumamente dois anos depois da morte de Tom Fogerty ocorrida em 1990.
Em 1999 é lançado o album "The Very Best Of Tom Fogerty", uma excelente compilação que retrata da melhor maneira possível os melhores momentos da sua carreira a solo, no entanto é lamentável que deixe de fora do alinhamento um tema muito importante na carreira deste grande artista, "Goin´Back To Okeefe Nokee", até porque ainda tinha espaço de tempo de duração no CD para acolher este tema no seu alinhamento.
Ainda existe o album ao vivo "Tom Fogerty Live In California 1982" editado em 1983 mas não é um album oficial, é apenas uma bootleg pirata que foi captada durante um concerto ao vivo que Tom Fogerty deu em 1982 no Civic Center, na California. 

Tom Fogerty nunca teve a exposição mediática igual à de seu irmão John Fogerty, e sempre viveu artisticamente na sombra deste, mas a sua obra discográfica embora pouco conhecida é muito boa e não é para se menosprezar.





domingo, 21 de junho de 2015

TOM FOGERTY UMA CARREIRA DISCRETA


Lamentavelmente fora dos Estados Unidos a obra a solo de Tom Fogerty é particularmente quase desconhecida pela grande maioria dos fans dos Creedence Clearwater Revival.

Tom Fogerty foi bom compositor e fez excelentes albuns mas não teve a atenção merecida no que respeita à sua carreira a solo. Na europa só gozou de grande popularidade na Alemanha, já na America Latina, ou America do Sul, a força da sua grande popularidade foi na Argentina.

Mesmo nos Estados Unidos a sua popularidade foi bastante moderada, o seu primeiro single a solo "Goodbye Media Man" lançado em 1971 foi um sucesso relativo no mercado discográfico norte-americano, depois veio o primeiro album "Tom Fogerty" lançado em 1972 que obteve muito boas criticas acompanhado de um sucesso comercial relativo, mas a partir daí a atenção prestada à sua obra discográfica decaíu tanto a nível das criticas como a nível comercial, isto apesar de ter lançado muitos bons albuns entre 1972 a 1980.

Tom Fogerty apesar dos seus esforços para se destacar como artista de topo sempre teve uma carreira marginal e pelo circuito independente, no entanto isso não põe em dúvida a qualidade do seu trabalho e da sua obra discográfica.

Um dos problemas muito significativos de Tom Fogerty foi nunca ter conseguido assinar contrato com uma grande editora que fizesse grandes apostas na promoção do seu trabalho, Tom Fogerty sempre teve ligado à Fantasy Records que editava os seus discos mas não gastava dinheiro na promoção e divulgação desses trabalhos como fazia com os Creedence Clearwater Revival mesmo depois de separados. Na verdade a Fantasy Records nessa época não fazia grandes investimentos promocionais aos seus artistas.

O próprio Tom Fogerty ficou bastante surpreendido com a sua grande popularidade na Argentina, recebia cartas dos fans argentinos e às quais enviava sempre uma resposta. Isto manteve-se por alguns anos enquanto Tom Fogerty esteve no activo, mas mesmo depois disso Tom Fogerty nunca foi esquecido pelos fans argentinos.

A grande maioria dos fans dos Creedence Clearwater Revival e John Fogerty desconhece a obra de Tom Fogerty, mas se tiverem oportunidade de o fazer garanto que não vão se desiludir.





sexta-feira, 20 de junho de 2014

O PRIMEIRO MICROFONE DE TOM FOGERTY

Sabe-se que Tom Fogerty começou nas lides musicais muito antes do seu irmão quatro anos mais novo, John Fogerty, foi vocalista de várias bandas na segunda metade dos anos 50 e tentou se profissionalizar a partir de 1958 com a sua entrada como vocalista na banda Spider Webb & The Insects, com esta banda chegou a gravar um single que não obteve sucesso e a banda separa-se.
Por volta de 1959 o seu irmão mais novo, John Fogerty forma a banda The Blue Velvets, com Doug Clifford na bateria e Stu Cook no piano, era uma banda instrumental a qual John Fogerty assegurava a posição de guitarrista.
Ainda nesse ano Tom Fogerty aproveita a banda do irmão para o acompanhar como suporte nos seus espectáculos ao vivo, em 1961 chega a oportunidade de gravarem um disco e a banda passa a designar-se Tommy Fogerty & The Blue Velvets.
Com esta designação chegam a gravar 3 singles, os dois primeiros tiveram um sucesso relativo a nível local, mas o terceiro foi um fracasso que faz a banda repensar no seu futuro.
O primeiro single "Come On / Oh My Love" é lançado pela Orchestra Records em 1961, com letra e música de Tom Fogerty, é seguido ainda em 1961 pelo segundo single "Have You Ever Been Lonely / Bonita" a primeira da autoria de John Fogerty e a segunda uma co-autoria de John e Tom Fogerty, mantendo Tom Fogerty como único vocalista.
O terceiro single surge em 1962,"Now You´re Not Mine / Yes You Did" da autoria de Tom Fogerty, foi um completo falhanço e foi retirado do mercado logo de seguida, as masters desta gravação até hoje encontram-se perdidas.
Entretanto o colectivo decide mudar o nome para The Visions e em 1964 assina contrato com a Scorpio Records, uma subsídiária da Fantasy Records, e gravam o seu primeiro single "Don´t Tell No Lies / Little Girl", mas quando o disco sai verificam que a editora alterou-lhes o nome da banda para The Golliwogs (Os Estarolas) e detestam esse nome mas decidem continuar a aproveitar essa nova oportunidade que se abria, entretando as coisas estavam a mudar, Stu Cook passa do piano para guitarra baixo e Tom Fogerty assume a guitarra ritmo, John Fogerty e Doug Clifford mantêm as suas posições, guitarra solo e baterista respectivamente.
Uma nova alteração na banda é que a partir de 1964 até 1966 a autoria das canções passam a ser assinadas em dupla entre Tom Fogerty e John Fogerty.
Inicialmente Tom Fogerty mantém o estatuto de único vocalista da banda, mas aos poucos vai perdendo esse estatuto de exclusividade e vai dividindo os vocais com John Fogerty, até que em inicios de 1967 John Fogerty assume o controlo total da banda como único vocalista, arranjador e compositor, em dezembro desse ano assinam contrato com a casa-mãe, a Fantasy Records e alteram o nome da banda para Creedence Clearwater Revival lançando o primeiro album em abril de 1968, o resto do percurso já faz parte da história.
O MICROFONE que aqui se exibe é o micro pessoal de Tom Fogerty que ele usou entre 1958 até 1964 (que se tenha conhecimento), este modelo era conhecido por "micro d´ouro" por dar uma projeção ampla à voz, na época era um dos micros mais caros que existiam no mercado e por isso era só usado por profissionais.

domingo, 26 de maio de 2013

TOM FOGERTY - GOODBYE MEDIA MAN - Single 1971


"Goodbye Media Man" foi o primeiro disco a solo do ex-guitarrista ritmo (base) da banda Creedence Clearwater Revival, logo após Tom Fogerty ter abandonado essa banda.
Foi lançado em 1971 apenas em disco Single vinyl 45 rpm, repartida em duas partes, mas 35 anos depois foi adicionada como faixa bónus-extra no alinhamento do seu primeiro album a solo "Tom Fogerty" de 1972, quando este finalmente foi reeditado pela primeira vez no formato digital (CD) que apresenta este tema na versão integral com 6:10 minutos de duração.
"Goodbye Media Man" foi o único grande sucesso de toda a carreira discográfica de Tom Fogerty, chegando à posição # 11 da charts dos tops hits norte-americanos, este tema conta com a coloboração de alguns elementos da formação dessa época da banda de rock psicadélico "Grateful Dead", Jerry Garcia (guitarra solo), John Kahn (guitarra baixo), Bill Vitt (bateria) e ainda o organista de jazz Merl Saunders (que também teve uma breve passagem pelos Grateful Dead), e naturalmente com Tom Fogerty a assegurar a guitarra ritmo (guitarra base).
"Goodbye Media Man" era uma música que Tom Fogerty inicialmente queria incluir no album "Pendulum" dos Creedence Clearwater Revival, que foi lançado na recta final de 1970, mas que não teve a concordância do líder da banda, John Fogerty, facto que levou Tom Fogerty a abandonar os CCR dois meses depois para seguir carreira a solo.
"Goodbye Media Man" poderia não encaixar na concepção musical de nenhum dos anteriores albuns dos CCR, mas certamente assentaria como uma luva no album "Pendulum" porque é precisamente neste album que John Fogerty introduz pela primeira vez o orgão Hammond B-3 em algumas das canções apresentadas neste album, e a linha melodica do tema "Goodbye Media Man" é toda composta à base do orgão Hammond B-3 numa simbiose com o som muito característico dos CCR, na minha opinião foi um erro John Fogerty não ter permitido que esta musica entrasse no alinhamento do album "Pendulum", isso afectou o relacionamento entre os dois irmãos, na verdade Tom Fogerty só tocou em 80% deste album mostrando claramente a sua insatisfação e o desejo de sair da banda.
A carreira a solo de Tom Fogerty foi feita de altos e baixos, "Goodbye Media Man" foi o seu maior êxito comercial, pois a sonoridade era semelhante aos CCR, no entanto ele teve mais quatro canções que se aproximaram da sonoridade dos CCR mas sem baterem o mesmo êxito que obteve com "Goodbye Media Man", isso aconteceu com os temas "Joyful Resurrection" e "Goin´Back To Okeefe Nokke" em 1974, foi considerado uma especie de reunião dos CCR pois tem a coloboração de Stu Cook, Doug Clifford e John Fogerty, embora este último tenha gravado a parte de guitarra em estúdio separado, mais tarde aproximou-se de novo à sonoridade CCR com os temas "Champagne Love" e "Mystery Train" em 1980, mas foram situações pontuais porque a sonoridade de Tom Fogerty era completamente oposta à dos CCR, no entanto abrindo excepção à regra, o tema "Joyful Resurrection" é uma cópia chapada da sonoridade dos CCR, uma outra curiosidade é que o tema "Champagne Love" foi composta em parceria entre Tom Fogerty e Doug Clifford (ex-baterista dos CCR) e vai buscar também raízes à sonoridade dos CCR. 
A obra musical de Tom Fogerty é praticamente desconhecida da grande maioria dos fans dos CCR, para esses convém ouvir este "Goodbye Media Man", quando comprei este single em disco vinyl na década de 70 o disco tocou tanto até ficar com as espiras (sulcos) completamente gastas, foi uma música muito curtida em casa e em festinhas de amigos.