THE CHRONICLE NEWS REVIEW - THE FAN CLUB BLOG GROUP ****** CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL / JOHN FOGERTY / TOM FOGERTY / DOUG CLIFFORD / STU COOK / CREEDENCE CLEARWATER REVISITED / THE GOLLIWOGS / THE BLUE VELVETS / THE VISIONS / RUBY / ******
Alguns internautas têm perguntado, via mensagem, porque é que não partilho no blogue vídeos e links para que possam fazer o download de musicas desta banda. A explicação é muito simples, não é que eu seja egoísta, mas está em causa uma coisa chamada Direitos de Autor e quem administra isso não permite que o faça e arranja-nos uma série de problemas, como um processo judicial ou mesmo deitar abaixo (apagar) o blogue. O assunto é polémico e às vezes abusivo, mas deixo abaixo um artigo da DECO - Direitos do Consumidor, que aborda de uma maneira bem clara este assunto. Mas pode pesquisar no Youtube que tem hospedados diversos vídeos desta banda e também da carreira a solo de seus integrantes. PONTO 1 DO ARTº 72 DO C.D.A. Os direitos reconhecidos ao autor não tolhem aos poderes constituídos a faculdade de permitir, restringir ou proibir nos termos legais a circulação, a representação ou a exposição de qualquer obra quando o interesse público o exigir.
DIREITOS DE AUTOR NA NET : CONSUMIDOR NÃO É PIRATA ...A justa remuneração do autor e editor é incontestável. Mas quando levamos para casa uma obra ou aparelho de reprodução, já pagamos o direito às cópias privadas. Direito à cópia privada limitado
Os direitos de autor servem para proteger obras científicas, literárias e artísticas. Abrangem livros, música, filmes, programas informáticos e fotos. A protecção vai até 70 anos após a morte do autor. Destina-se a evitar que terceiros se apropriem da obra e façam um uso comercial indevido, entre outros. Já os direitos conexos estão relacionados com a difusão criativa. A gravação em disco ou a representação são exemplos. A protecção dura 50 anos, mas discute-se o prolongamento até aos 70.
As novas tecnologias da informação trouxeram a ideia de que não há limites para a reprodução. Autores, editores e produtores contra-atacam com medidas restritivas, que põem em causa o direito à cópia privada. Proteger a produção cultural é um sinal de civilização. Mas não vale tudo na defesa dos interesses das indústrias. Os consumidores têm direito à cópia, que pagam de cada vez que compram um livro, disco ou aparelho de reprodução. Por cada aparelho de reprodução ou livro, 3% do preço antes do IVA destinam-se a compensar autores, editores e produtores por eventuais cópias. Para cassetes, CD e DVD, varia entre 0,14 e 1 euro.
Protecção na Net
Quem tira uma foto ou escreve um texto e o apresenta na Net não é diferente de quem publica, por exemplo, em livro. Espera reconhecimento e pode impedir os abusos de terceiros.
Os direitos de autor incluem os direitos morais. Haja ou não rendimentos, o autor pode reivindicar a paternidade da obra e, inclusive, fazer um registo junto da Inspecção-Geral das Actividades Culturais. Os sítios ou blogues com notícias, comentários ou fóruns de discussão não são abrangidos pelos direitos de autor.
Toda a obra pode ser reproduzida, desde que o autor consinta. Quem tem um sítio ou blogue e pretende publicar conteúdos de terceiros deve certificar-se de que respeita os direitos de autor.
Algumas situações não precisam de autorização. Exemplo: os estudantes estão dispensados quando precisam de inserir resumos de obras alheias nos seus trabalhos. Outra possibilidade é a inserção de artigos, som ou vídeo sobre temas actuais, que suscitem debate, excepto se o material for reservado.
Quando expiram os direitos de autor, a obra cai no domínio público. Mas, sempre que possível, a livre utilização deve trazer o nome do autor e editor, título e outros dados que identifiquem a obra.
Consumidor não é pirata
Os crimes de usurpação e contrafacção, cometidos por quem usa ou reproduz indevidamente material alheio, estão sujeitos a prisão até 3 anos e multa entre 150 e 250 dias. Mas não é fácil punir estes comportamentos. Alguns editores e produtores visam agora a perseguição judicial dos responsáveis por servidores e plataformas de trocas. Em França, tudo indica que vai avançar a proposta de vedar a Internet a quem faça downloads ilegais após dois avisos do fornecedor de acesso.
A indústria concebeu formas de impedir a cópia privada ou limitar o número de audições dos ficheiros. Para fazer valer os seus direitos, o consumidor tem de contactar a Inspecção-Geral das Actividades Culturais, que lhe permite aceder à obra sem restrições. Uma solução inadmissível, que deve ser revista.
A DECO também não aceita que as penas sejam iguais para todos. É desproporcional equiparar quem copia a título privado com alguém que ganha fortunas de forma abusiva.
Além disso, privar o cidadão do livre acesso à Net, sem uma decisão judicial, é atentatório de direitos consagrados. Cada vez mais obrigações, como o pagamento de impostos, são transferidas para a Net. Penalizar severamente por downloads irregulares seria condenar muitos portugueses à exclusão.
Artigo da responsabilidade da DECO PROTESTE - Defesa do Consumidor.
Ao comprar um CD ou DVD-Video, que não são baratos, já estão incluídos os direitos de autor no seu preço final, mas se paguei uma percentagem para isso, mesmo assim não me deixam fazer o livre uso, sem fins lucrativos, de um produto pelo qual paguei, por exemplo, partilhar na net um filme ou CD antigo que já está descontinuado e descatalogado no seu editor. Sou um grande apaixonado por cinema, comprei ao longo dos anos e tento uma enorme quantidade de filmes em dvd originais (chamada edição legal), mas nos últimos dois anos pressionado pela ganância dos direitos autorais que só quer é sacar dinheiro a todo o custo mas não nos deixa usar como queremos (desde que não seja para comercializar) o produto que pagamos, então em sentido de protesto deixei de comprar dvd´s e cd´s, passei a sacar tudo da Net e tenho conseguido coisas que de outro modo não conseguiria por estarem fora da circulação. Cada Site que hospeda este material que as autoridades deitam abaixo, reabre outros cinco ou mais na Net.É tudo uma questão de tirar um tempinho para fazer uma pesquisa na net. Quem procura sempre acha. Saiba que ao comprar um CD-R ou DVD-R para gravar musica ou filme.já está incluído ao seu valor comercial uma percentagem destinada aos Direitos de Autor. Mesmo que compre o CD-R ou DVD-R para gravar fotografias ou imagens de video suas, você paga na mesma a percentagem para Direitos de Autor, é uma medida injusta, mas não há maneira de separar essa taxa do valor comercial do produto. Qualquer aparelho de som ou de imagem que você compre também já está incluída a taxa de Direitos de Autor ao preço final do produto. O consumidor paga e nem sabe porque essa taxa nunca vem descriminada ao valor da factura porque é incluída como parte do preço real do produto.
JOHN FOGERTY - LIVRO AUTOBIOGRÁFICO
John Fogerty lançou em 2015 o seu livro autobiográfico "Fortunate Son - my life, my music" onde conta de uma forma pessoal as suas memórias de todo o seu percurso profissional, os problemas com a editora Fantasy Records e seu CEO Saul Zaentz, e ainda os seus problemas com os seus ex-companheiros de banda (Stu Cook e Doug Clifford) e ainda os seus problemas com o seu irmão Tom Fogerty, passando pelo facto de ter sido processado judicialmente pela Fantasy Records que o acusou mais tarde de plágio de si próprio, explicando a razão como perdeu os direitos de publisher para a Fantasy Records de quase todas as suas canções nos CCR que passaram a ser administradas pela Jondora Music, uma divisão de direitos autorais da própria Fantasy, e como as veio parcialmente a recuperar em 2004 quando a Fantasy Records foi vendida à Concord Music. Esta é uma excelente e curiosa leitura autobiográfica de um dos nomes lendários do cancioneiro popular, na área do rock, dos Estados Unidos da América.
JOHN FOGERTY - JOHN FOGERTY ALBUM - Asylum / Fantasy * 1975 Infelizmente este foi um álbum que foi apanhado numa guerra entre duas editoras discográficas e para ser lançado teve de se submeter a decisão judicial. De um lado estava a Asylum Records com quem John Fogerty tinha assinado um novo contrato. Do outro lado estava a Fantasy Records, anterior editora de John Fogerty, que reclamava que este ainda lhes devia 8 álbuns desde o tempo contratual com os Creedence Clearwater Revival. Este caso resolveu-se na sala do tribunal, com uma decisão curiosa, a Asylum Records ganhou os direitos de edição para os Estados Unidos da América, Canada, e alguns países da América Latina. A Fantasy Records ganhou os direitos de edição para a Europa, Austrália e países asiáticos. Esta guerra judicial entre ambas as editoras, e o próprio John Fogerty, prejudicaram as vendas deste álbum que poderiam ter sido muito melhores que aquelas que realmente foram. Este álbum foi o último grito de John Fogerty ao swamp-rock bem ao estilo dos Creedence Clearwater Revival, pelo menos em metade do álbum fechamos os olhos e julgamos estar a ouvir os genuínos Creedence Clearwater Revival. Não sabemos bem quem detém as masters originais deste álbum, se é a Fantasy ou a Asylum, agora propriedade da Warner Bros, ou mesmo o próprio John Fogerty, pois este foi um processo muito complicado na vida deste artista. Apenas sabemos é que este excelente álbum nunca foi lançado em formato digital, ou seja CD, nos Estados Unidos da América e Canada. Foi apenas lançado em CD em alguns países Europeus por uma editora independente alemã que licenciou temporariamente a obra. O facto deste álbum se ter tornado uma raridade, um disco de culto e uma relíquia, disparou o preço a níveis do mercado negro de colecionador, na Europa pode chegar aos 100€ (euros) ou mais, e nos Estados Unidos e Canada poderá chegar até aos 300 dollars mas só o encontra via importação da Europa.
JOHN FOGERTY - THE FANTASY YEARS 1973 / 1976 LP FANTASY F2737-27 STEREO * 1979 LADO A : 01 - Jambalaya (on the bayou) 02 - Hearts of Stone 03 - California Blues 04 - You Don´t Owe Me 05 - Back In The Hills 06 - Comin´Down The Road LADO B : 01 - Rockin´All Over The Night 02 - Almost Saturday Night 03 - The Wall 04 - You Got The Magic 05 - Evil Thing 06 - Telephone Produced and Arranged by John Fogerty ***************************************************** Há coisas que não têm explicação, este é mais um álbum de John Fogerty que nunca passou do disco em vinyl e continua por editar em formato digital, ou seja, em CD. Embora tenha sido um projecto da Fantasy Records americana, este álbum apenas foi editado e lançado em alguns países da Europa em 1979, mas creio que também foi lançado na Austrália, Japão e Argentina, embora neste último caso não tenho bem a certeza. Este álbum é uma compilação que reúne alguns temas muito raros que foram apenas lançadas em Single, pelo menos metade dos temas aqui apresentados neste álbum, nunca fizeram parte do alinhamento de qualquer outro álbum de originais deste artista. O álbum nunca foi lançado nos Estados Unidos da América e Canadá, e como já afirmei acima continua por ser editado em CD na Europa.
CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL - IT CAME OUT OF THE SKY Single Fantasy / Liberty Records - A3045 - Stereo * 1969 Lamentávelmente este disco single nunca foi lançado como tal nos Estados Unidos da América e Canada, talvez porque em 1969 esta banda tinha 4 singles e 7 músicas emplacadas nos lugares cimeiros das Charts dos Tops norte-americanos, a saber, "Proud Mary", "Bad Moon Rising", "Lodi", "Green River", "Commotion", "Fortunate Son" e "Down On The Corner", e por esse motivo a editora Fantasy cancelou o lançamento em single do potencial hit (êxito) que poderia ter sido "It Came Out Of The Sky" com receio que uma nova entrada de um novo disco da banda poderia afastar alguma das canções que a banda tinha bem posicionadas nos Tops, mas este single acabou por ser lançado em alguns países da Europa e fora dela. O tema "It Came Out Of The Sky" foi extraído do álbum "Willy And The Poorboys" lançado em 1969, o qual também rendeu os êxitos (sucessos) "Down On The Corner" e "Fortunate Son". Se "It Came Out Of The Sky" tivesse sido lançado em single nos Estados Unidos da América, sem dúvida que teria sido um grande Top Hit a bombar nas Charts, porque é uma boa música de consumo imediato, daquelas que fica facilmente no ouvido e faz vibrar com todo o seu forte potencial de Top Music.