segunda-feira, 26 de maio de 2014

JOHN FOGERTY - CURIOSIDADES E FACTOS


SABIA QUE ? ...

Passados mais de 40 anos após a sua separação, os Creedence Clearwater Revival continuam a vender mais de 2 milhões de discos (cd´s) anuais, entre albuns oficiais e compilações, em todo o mundo, continuam a ser uma fonte muito rentável principalmente para a editora Fantasy Records agora propriedade da Concord Music.

Em 1985 John Fogerty foi processado por Saul Zaentz, patrão da Fantasy Records, com uma acusação de plagiar uma das suas próprias canções ... Saul Zaentz acusou judicialmente John Fogerty por plagiar a musica dos CCR "Run Through The Jungle" com a então nova música "The Old Man Down The Road", situação controversa já que as duas músicas eram da autoria do próprio John Fogerty, mas a Fantasy detinha indevidamente por processo contratual os direitos da música "Run Through The Jungle", assim como quase todas as músicas dos CCR, através da sua publisher Jondora Music, John Fogerty só reaveu parte dos direitos de autor pelas musicas dos CCR quando a Fantasy Records foi vendida à Concord Music em 2004, que para se livrar dos processos em tribunal contra a editora fechou um novo acordo com John Fogerty restituindo parte dos direitos de autor e pagando uma indemnização de alguns milhões de dolares ao artista.

Quando os Creedence Clearwater Revival se separaram em 1972, ainda deviam 8 albuns à editora Fantasy Records, e que esse contrato foi um verdadeiro calcanhar de Aquiles na carreira a solo de John Fogerty.

A Fantasy Records, através do seu patrão Saul Zaentz, conseguiu boicotar a carreira a solo de John Fogerty entre 1976 a 1984 devido ao incumprimento do antigo contrato dos Creedence Clearwater Revival, visando apenas John Fogerty,  que supostamente ainda devia 8 albuns a essa editora.

A editora Fantasy Records deteu durante mais de 35 anos os direitos de autor devidos a John Fogerty ao abrigo do contrato assinado e celebrado por este através do colectivo Creedence Clearwater Revival, que cedeu esses direitos autorais à Fantasy num contrato mal estipulado e prejudicial para John Fogerty.

O baixista Stu Cook, o baterista Doug Clifford, e o guitarra base (Ritmo) Tom Fogerty colocaram -se ao lado de Saul Zaentz e da editora Fantasy Records contra John Fogerty, e receberam indevidamente elevadas percentagens por direitos de vendas pelos discos dos Creedence Clearwater Revival, quando a percentagem maior deveria ser para John Fogerty, já que este era o autor de todas as músicas e letras originais da banda, e ainda arranjador e produtor, o motivo foi uma vingança por parte do patrão da Fantasy Records, Saul Zaents com quem John Fogerty tinha entrado em litígio com processos em tribunal, por outro lado foi a ganância e a inveja dos outros membros da banda contra John Fogerty.

A Fantasy Records não promoveu devidamente os primeiros trabalhos a solo de John Fogerty entre 1973 a 1975 propositadamente para que fossem um grande fracasso comercial e assim prejudicar e pôr termo à carreira solo de John Fogerty, uma vingança mesquinha de Saul Zaentz, que mesmo assim não conseguiu evitar dois grande êxitos de John Fogerty em 1973 com os temas "Jambalaya" e "Hearts of Stone".

A Fantasy Records retirou permamentemente do seu catalogo os primeiros trabalhos a solo de John Fogerty, deste período só se encontra em catalogo o primeiro album "The Blue Ridge Rangers" de 1973, o album "John Fogerty" de 1975 foi retirado do catalogo e hoje é um disco muito raro, a edição em CD, muito rara, tem sido vendido a preços exorbitantes no mercado negro, os restantes singles editados por esta editora "Comin´Down The Road / Ricochet" de 1973, "You Don´t Owe Me / Back In The Hills" também de 1973 e "You Got The Magic / Evil Thing" de 1975, e ainda "Rockin´All Over The World / The Wall" também de 1975, foram banidos do catalogo da Fantasy Records, até hoje esta editora nunca licenciou este material para ser editado em CD em alguma compilação de sucessos de John Fogerty ou noutra colectânia do género.

No inicio da carreira, durante o período Pré-Creedence, em que a banda se chamava The Golliwogs, a liderança e os vocais eram divididos entre John Fogerty e Tom Fogerty que também assinavam a autoria das canções, desse período, usando o pseudónimo Rann Wild (Tom Fogerty) e Toby Green (John Fogerty), mais tarde em 1967 John Fogerty assinou a autoria do tema "Call It Pretending" com o pseudónimo T. Spicebush Swallowtail.
Mais recentemente com a reedição destes temas em CD o verdadeiro nome dos compositores foi reposto, deixando cair os pseudónimos que eram apresentados até então.

Em 1967 John Fogerty assume a liderança total dos The Golliwogs, os temas "Call It Pretending", "Walking On The Water" e "Porterville" são originalmente editados nesse ano ainda como The Gollywogs, mas em 1968 voltam a ser reeditados já como Creedence Clearwater Revival, sendo que o tema "Walking On The Water" recebe um novo arranjo musical e uma ligeira alteração na letra, passando a ter o titulo como "Walk On The Water", é a única música assinada em dupla pela autoria de Tom Fogerty / John Fogerty neste período em que passam a designar-se Creedence Clearwater Revival.

Em 1976 John Fogerty estava pronto para lançar o album "Hoodoo" por uma nova editora, Asylum Records, já tinham sido prensadas 750.000 cópias mas o disco nunca chegou a ser distribuído e as cópias foram logo destruídas, tanto a editora como John Fogerty chegaram à conclusão que esse album era muito fraco para os padrões musicais de John Fogerty e portanto o album foi cancelado e as masters destruídas em 1980 pela editora a pedido de John Fogerty.
Antes do album ser destruído alguém fez uma cópia caseira e a lançou para o mercado dos discos piratas, onde ainda hoje pode ser encontrado.

John Fogerty entre 1973 a 1997 recusava a tocar as músicas dos Creedence Clearwater Revival nos seus concertos ao vivo, apesar dessas canções serem da sua autoria, e como nessa época tinha um repertório original a solo muito reduzido, o alinhamento dos seus concertos era quase todo preenchido por covers de temas "clássicos" da música country, soul e blues o cancioneiro norte-americanos.

1 comentário:

  1. Caramba, uma pena essa história. Na minha opinião, nessas tretas judiciais não tem vítima, no sentido de não acreditar nisso de "inveja" dos outros músicos com o Fogerty. E foi uma sacanagem e tanto o que essa Fantasy fez, hein?

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