quarta-feira, 10 de novembro de 2021

CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL - PROMO RADIO SPOTLINE


 

CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL - PROMO RADIO SPOTLINE 

John Fogerty, Stu Cook e Doug Clifford, formam os The  Blue Velvets em 1958, passam a quarteto em 1960 com a entrada de Tom Fogerty alterando o nome para Tommy Forgety And The Blue Velvets. Esta formação grava três discos single para a editora regional Orchestra Records, sendo que o último disco foi um grande fracasso de vendas.

Em 1963 alteram o nome para The Visions e assinam contrato com a editora independente Fantasy Records, o seu primeiro disco é lançado em 1964 mas a editora muda o nome da banda para The Golliwogs, os integrantes da banda detestaram o novo nome que assim se manteve até quase o final de 1967. A Fantasy Records é vendida no final desse ano a um consórcio liderado por Saul Zaentz, que também não gostou do nome da banda e todos chegam a acordo com a mudança do nome da banda, assim nasce os Creedence Clearwater Revival. O primeiro disco single da banda com o novo nome já tinha sido gravado com o nome The Golliwogs, mas acaba por ser lançado no final de 1967 com o nome Creedence Clearwater Revival, trata-se dos temas "Porterville" e "Call It Pretending", a primeira edição foi lançada com o nome The Golliwogs e a segunda edição foi lançada como Creedence Clearwater Revival. Ambas as edições, repito, foram lançadas no final de 1967. Oficialmente esse foi o primeiro disco dos Creedence Clearwater Revival. Curiosamente só o tema "Porterville" entra no alinhamento do primeiro album em 1968 que tem como titulo apenas "Creedence Clearwater Revival", tendo o tema "Call It Pretender" ficado de fora e caído no esquecimento até 2008 quando este album foi reeditado em formato CD na edição especial comemorativa 40Th Anniversary Edition no qual acrescentaram esse tema, entre outros,  como faixa bónus ocupando a posição nº 9 do alinhamento da edição especial desse album. já aqui no blogue publiquei um artigo com video a falar desse assunto que pode consultar aqui no blogue dedicado á banda.

Aqui apresento apenas um curioso Spot de Rádio de uma das apresentações promocionais radiofónicas muito em voga na época, que reporta este facto curioso de promoção artistica desta excelante banda ícone dos Estados Unidos da América.

Na sequencia "Action USA Spot", "45 Revolutions Per Minute - Part One", "45 Revolutions Per Minute - Part Two", "The CCR Mix", para todos os verdadeiros fans da banda deliciarem-se com estes momentos nostálgicos.

                                                             


                                                                          


quarta-feira, 3 de novembro de 2021

THE GOLLYWOGS / CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL - WALKING ON THE WATER - 1966 / WALK ON THE WATER - 1968


 

THE GOLLIWOGS - WALK ON THE WATER - 1966

CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL - WALKING ON THE WATER - 1968

O que é que tem de semelhante estes dois temas ou os dois grupos musicais ? ... Têm tudo !

Os The Golliwogs (1964-1967) e os Creedence Clearwater Revival (1967-1972) são exatamente a mesma banda, apenas mudaram de nome e de estilo musical. Foi uma estrategia de markting muito bem elaborada pela editora Fantasy Records, detentora da Scorpio Records. 

O tema "Walking On The Water" composição da autoria da dupla John Fogerty e Tom Fogerty, utilizando o pseudónimo Toby Green e Rann Wild, foi lançado em Setembro de 1966 no single Scorpio 408. Tem uma sonoridade psicadélica ao exemplo de algumas bandas britânicas da época.

Este single trazia no lado B outro tema inédito "You Better Get It Before It Gets You" um tema no género soul music que nunca mais viriam a repetir.

O tema seguinte "Walk On The Water" é exatamente a mesma musica mas com um novo arranjo, mais ao estilo militar no ritmo da batida, abandonando o lado psicadélico. A explicação é simples; John Fogerty e Doug Clifford tinha acabado de ser dispensados da reserva do serviço militar e trouxeram essa influencia da banda militar para o seio do grupo neste tema. Esta versão da musica aparece como faixa nº 9 do primeiro album com o nº refª Fantasy 8382. É a última faixa desse album na sua edição original. Mais tarde foram acrescentadas mais 4 faixas extra ao alinhamento do album, entre as quais "Call It Pretending" quando da edição comemorativa 40th Anniversary Edition em 2008.

Esta última versão de 1968 também saíu em single com o nº refª Fantasy 617. Embora a produção do primeiro album tenha sido executada por John Fogerty, foi no entanto creditada a Saul Zaents, o presidente da Fantasy Records. O caso só foi retificado em 2008 quando a Concord Music comprou a Fantasy Records e reeditou todos os albuns dos CCR (excepto o album Mardi Gras, de 1972) com o sub-titulo 40th Anniversary Edition.

Na prática os The Blue Velvets (1961-1962), os The Golliwogs (1964-1967) e Creedence Clearwater Revival (1967-1972) eram o mesmo grupo, mas com estilos muito diferentes, pois eram formados pelos mesmos elementos, John Fogerty, Tom Fogerty, Stu Cook e Doug Clifford.

John Fogerty ainda utilizou mais duas vezes um pseudónimo. O seu primeiro album a solo em 1973 foi lançado com o pseudónimo The Blue Ridgers Rangers, a capa replicava a sua silhueta (sombra) cinco vezes consecutivas como se fosse cinco pessoas diferentes, mas é apenas ele o único executante de todos os instrumentos musicais utilizados nesse album.

Em 2009 voltou a utilizar a anonimato parcial no album The Blue Ridge Rangers Rides Again, mas acrescenta John Fogerty, pois já não era propriamente uma novidade estratégica comercial. Ambos os albuns eram compostos por temas cover. Pessoalmente acho o album de 1973 muitíssimo melhor que este último, que já foi gravado com músicos de sessão de estúdio.

Os meus 50 anos de Fan são 50 anos de conhecimento histórico relacionado com o assunto ! ... Sou Fan desde os meus 12 anos de idade, são 50 anos de Fan com muito orgulho !                                                                                       


                                                                         


                                                                          



                                                                        





CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL - CALL IT PRETENDIND / PORTERVILLE - 1967 SINGLE SCORPION 412 - RARIDADE


 

CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL - CALL IT PRETENDING / PORTERVILLE - 1968

Este foi o primeiro disco single do Creedence Clearwater Revival, lançado em Outubro de 1967 pelo Selo Scorpio Records, uma subsidiaria da Fantasy Records, selo para a qual passariam a gravar a partir de 1968. Este single recebeu o nº de catalogo Scorpio 412 e foi gravado em Mono em vez de Stereo. Por sua vez o primeiro album Creedence Clearwater Revival sai em Julho de 1968, mas não inclui o tema "Call It Pretend", apenas inclui o tema "Porterville" desta vez já em Stereo. O album recebe o nº de catalogo Fantasy 8382. Mais tarde, 40 anos depois, em 2008 este album é reeditado com mais 4 faixas bónus, entre as quais "Call It Pretending" na posição faixa nº 8. Este edição pertence a série 40th Anniversary Edition que contem 6 dos 7 albuns de estudio dos Creedence Clearwater Revival. Só não foi reeditado em edição especial o album "Mardi Gras" de 1972 que ficou de fora (excluído) da edição 40Th Anniversary Edition.

Muitos Fans dos CCR (Creedence Clearwater Revival) pensam que foi o tema "Suzie Q" de 1968 o primeiro disco single dos CCR, mas não foi, o tema "Suzie Q" foi o que lançou os CCR e deu-lhes grande visibilidade, mas o primeiro single a verdade foi este "Call It Pretending" de 1967 logo após o grupo ter mudado o nome de The Golliwogs para Creedence Clearwater Revival.

Tenho 50 anos de Fan dos CCR, fiz investigação exaustiva acerca da vida artistica de John Fogerty e Tom Fogerty, incluindo os CCR como é obvio, tenho muitos dvd´s e recuperei os velhinhos discos em CD´s de edição original, tudo direitinho. Ainda aparecem alguns caras (tipos) a querer discutir comigo alguns assuntos referentes á obra gravada por estes artistas, mas praticamente tenho tudo até á data. Quando falo acerca do assunto sei muito bem o que estou dizendo.

A titulo de curiosidade, sabia que no tempo em que foram lançados estes dois temas do video John Fogerty assinava a autoria dos temas como T. Spicebush Swallowtail, um pseudónimo para se distanciar como autor criativo do grupo. Também no tempo dos The Golliwogs, o Tom Fogerty  assinava como Rann Wild e John Fogerty como Toby Green a autoria das suas musicas. Nos The Blue Velvets, Tom Fogerty era conhecido como Tommy Fogerty, são factos curiosos da vida artistica de John Fogerty e Tom Fogerty. A partir de 1968 os irmãos deixaram de lado a  paranoia dos pseudónimos e passaram a usar o seu próprio nome.

Outro facto curioso é que o tema dos CCR "Walk On The Water" da autoria de John Fogerty e Tom Fogerty lançada em 1968 no primeiro album dos CCR é apenas uma nova versão de "Walking On The Water" de 1966 lançada setembro quando ainda chamavam-se The Golliwogs no single nº 408 Scorpio.

Para saber mais, consulte o meu blogue no seguinte Link

 http://fanpageccrjohnfogerty.blogspot.com   

Biografia, Discografia, Curiosidades etc.

                                                               


                           



terça-feira, 2 de novembro de 2021

TOM FOGERTY - BEAUTY IS UNDER MY SKIN + (HOLD ON) ANNIE MAE - 1972 + WHAT ABOUT TOMORROW + GIVE ME ANOTHER TROJAN SONG - 1974


 TOM FOGERTY - BEAUTY IS UNDER THE SKIN / (HOLD ON) ANNIE MAE - 1972

Dois temas de 1972, o primeiro tema é do primeiro album, enquanto o tema seguinte é do segundo album, ambos lançados em 1972 em que Tom Fogerty extravasa a sua sua fase mais criativa da sua carreira como compositor, que nunca foi aproveitada nos Creedence Clearwater Revival por imposição do seu irmão John Fogerty que dominava os destinos do grupo com a concordância da editora Fantasy Records.

Tom Fogerty neste período saíu-se muito bem como compositor, letrista, arranjador e produtor, mas nunca chegou a um recordista de vendas, qualquer um dos seus trabalhos nunca chegaram ao meio milhão de cópias vendidas, nem obteve nenhum disco de ouro, galardão que só era atribuído a partir das 500 mil cópias (meio milhão) em vendas por cada obra gravada.

No entanto Tom Fogerty tem uma obra notável, muito criativa em termos de qualidade, mas nunca foi um grande campeão de vendas no grande mercado discográfico dos Estados Unidos da América. Seu maior sucesso foi o seu primeiro single "Goodbye Media Man" de 1971 que chegou bem perto das 500 mil cópias vendidas. Tom Fogerty alcançou mais sucesso na Argentina que no seu próprio país. Foi o único disco de Tom Fogerty que também foi editado em Portugal com um atraso de uns 2 anos, mas na época fez sucesso e ficou esgotado na editora distribuidora.

TOM FOGERTY -WHAT ABOUT TOMORROW / GIVE ME ANOTHER TROJAN SONG - 1974

No segundo video temos mais dois temas de 1974 extraídos do quarto album "Myopia" que fez algum sucesso importante na America Latina (Argentina e Brasil) na época em que foi lançado. No Brasil a distribuição foi pela RCA-Victor companhia que foi mais tarde absorvida pela BMG alemã. O album "Myopia" foi o mais conhecido album de Tom Fogerty na America Latina.

A obra discografica a solo de Tom Fogerty era muito diferente da sonoridade dos Creedence Clearwater Revival, salvo muito raras excepções, o que ele fez mais próximo dos CCR foram dois temas "Joyful Resurrection" e "Goin´Back To Okeefe Nokee" que estão incluídos no album "Zephyr National" de 1974 e "Champangne Love" incluída no album "Deal It Out" de 1980.

                                                          















TOM FOGERTY - SIGN FOR THE DEVIL - 1972


 TOM FOGERTY -SIGN FOR THE DEVIL - 1972

Em 1972 Tom Fogerty compôes e escreveu o tema "Sign For The Devil" ou seja "Sina do Diabo" tema que está editado no seu primeiro albuma solo "Tom Fogerty Album" e o tema é dedicado ao seu irmão John Fogerty, devido ás divergências que ambos tiveram durante todo o ano de 1970 quando Tom Fogerty procurava ter mais liberdade criativa dentro do grupo / banda (Creedence Clearwater Revival) mas era constantemente barrado por seu irmão John Fogerty que assumia o papel de líder absoluto e não permitia qualquer tentativa de Tom Fogerty de contribuir como compositor e vocalista nos CCR.

Este tema "Sina do Diabo" ou "Sina Para O Diabo" é um desabafo de Tom Fogerty pela sua fustração e desilusão de ter sido barrado e castrado nas suas ambições dentro do CCR como compositor, letrista e vocalista.

"Tu és a sina do diabo,

 Tu és a sina dos tempos,

 Mas eu amo-te mesmo assim,

 E vou sempre amar,

 Meu adorado !"

Mas as coisas não terminaram assim, os irmãos aos poucos deixaram-se de falar e na década de 80 cortaram relações familiares. A última vez que se falaram foi em 1979 quando Tom Fogerty se casou com Patricia (Tricia) Suzanne Fogerty, onde todos os elementos dos CCR estiveram presente e tocaram juntos na festa. Depois disto as relações de amizade com John Fogerty desabaram devido a opções comerciais com a editora Fantasy Records em que Tom Fogerty, Stu Cook e Doug Clifford colocaram-se ao lado do empresário e proprietário da Fantasy Records, Saul Zaents, deixando John Fogerty isolado com um problema nas mãos, referente a direitos de autor, que lhe eram sonegados pela editora devido ao antigo contrato, caduco mas, ainda em vigor. John Fogerty sentiu-se atraiçoado.

Os irmãos nunca mais tiveram boas relações familiares e de amizade até ao dia da morte de Tom Fogerty em Outubro de 1990. John Fogerty continua de relações cortadas com os outros dois ex-amigos, Stu Cook e Doug Clifford. Também pouco fala com o sobrinho Jeff Fogerty, musico e filho de Tom Fogerty. Esta é considerada a história mais triste da industria musical.



                                              FROM THE ALBUM : EXCALIBUR -1972

 

domingo, 31 de outubro de 2021

TOM FOGERTY & RUBY BAND - JUDY LEE - 1975

TOM FOGERTY & RUBY - JUDY LEE - 1975

Há quem desconheça e projeto de Tom Fogerty com a sua banda RUBY que foi iniciado com este Single "Judy Lee" em 1975 e que trazia como lado B o tema cover "Baby What You Want Me To Do". Este disco single nunca chegou a entrar nos Top Hits norte americanos. Só o tema do segundo lado deste single foi incluido no alinhamento do primeiro album em 1976. O tema principal não entrou no alinhamento dos unicos dois albuns lançados pela banda RUBY, mas foi incluída como faixa bónus na coletânia (compilação) dos RUBY "Precious Gems" em 1990, a edição original em disco vinil em 1984 omitia esse tema no alinhamento.

Tom Fogerty e os RUBY só gravaram dois albuns, "RUBY Album" em 1976 e "Rock & Roll Madness" em 1978 para além deste single e da referida compilação "Precious Gems", todos os discos foram lançados pela editora Ginseng Records que foi criada por Tom Fogerty e as edições tiveram vendas muito fracas. A editora Giseng Records fechou as portas em 1979 e os RUBY separaram-se tendo Tom Fogerty retomou a sua carreira a solo por mais algum tempo até á sua morte em 1990.


RUBY :

Tom Fogerty - Lead Vocal, Rhythm Guitar, Harmonica.

Randy Oda - Lead Guitar, Keyboards, Vocals.

Anthony Davis- Bass Guitar, Vocals.

Bobby Cochran - Drums, Percussion, Vocals.

Ed Bogas - Bass Guitar no single de 1975 (nos temas do video).




terça-feira, 26 de outubro de 2021

CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL FEATURING STU COOK - 1972



STU COOK AND CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL - 1972

A aventura de Stu Cook como vocalista e compositor inicia-se e finaliza nestes três temas aqui apresentados, os quais também é o produtor e arranjador e é acompanhado pelos Creedence Clearwarter Revival, banda da qual é o baixista oficial e membro fundador. 

Os  três temas estão incluídos no último album dos Creedence Clearwater Revival, "Mardi Gras" lançado em 1972 com a banda já reduzida a trio, sem o guitarrista base Tom Fogerty que abandonou a banda em Fevereiro de 1971, não voltando Stu Cook a repetir esta experiencia ao longo da sua carreira enquanto músico.

O primeiro tema "Door To Door" é o tema forte de Stu Cook que ainda alcançou algum sucesso como lado oposto do single "Sweet Hitch Hiker"dos Creedence Clearwater Revival em 1971 (foi lançado antes do album "Mardi Gras") seguido de outros dois temas menores "Sail Away" e "Take It Like A Friend" que não alcançaram nenhum sucesso notório, contudo são muito boas composições.

Como "Mardi Gras" é o album mais esquecido dos Creedence Clearwater Revival, apesar de ter sido galardoado com Disco de Ouro, foi o album da banda que menos rendeu (e vendeu) em termos comerciais, fica aqui esta curiosidade quase desconhecida para alguns dos mais novos admiradores dos Creedence Clearwater Revival no final da sua carreira.