quarta-feira, 18 de junho de 2014

MANSÃO DE JOHN FOGERTY EM LOS ANGELES

Vista aéria da casa de John Fogerty e Julie Fogerty, em Malibu - Los Angeles, California.

JOHN FOGERTY RECORDING STUDIO - CALIFORNIA

                               JOHN FOGERTY RECORDING STUDIO - CALIFORNIA
                                         842 Key Route Boulevard, Albany, California
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Depois da separação dos Creedence Clearwater Revival e o agravamento problemático entre John Fogerty e Saul Zaents, patrão da Fantasy Records, John Fogerty decide formar o seu próprio estudio de gravação, onde também estabeleceu o seu escritório, para trabalhar à vontade na sua música, depois gravava o produto final e fazia as misturas no Record Plant Studios, também conhecidos apenas como The Plant, em Sausalito, California.
Foi neste estudio que ele gravou os albuns "The Blue Ridge Rangers" 1973, "John Fogerty Album" 1975, e "Hoodoo" em 1976, mas este último acabou com a edição cancelada pela editora.
Foi ainda neste estúdio que John Fogerty gravou os singles "You Don´t Owe Me / Back In The Hills" 1973, "Comin´Down The Road / Ricochet" 1973, "Rockin´All Over The World / The Wall" 1975, "Almost Saturday Night / Sea Cruise" e "You Got The Magic / Evil Thing" 1976.
Também foi neste mesmo estúdio que passou 9 anos a trabalhar, a gravar e a produzir o album "Centerfield" que veio a ser lançado com grande sucesso em 1985.
Nesta época John Fogerty não usava músicos nas sessões de estúdio, era ele próprio quem executava todos os instrumentos, as gravações eram o expoente máximo do overdubbing.
John Fogerty só começou a utilizar músicos de estudio em 1986 a partir do album "Eye of The Zombie", durante algum tempo John Fogerty também utilizou este estúdio como sala de trabalho e de ensaios, mas vendeu o espaço em 2004 e agora no local funciona uma escola para crianças da pré-escolar.

JOHN FOGERTY - A CASA DA FAMILIA FOGERTY EM EL CERRITO - CALIFORNIA

Casa onde John Fogerty viveu a sua infância e adolescência, em El Cerrito, nos subúbios da Baía de San Francisco - California, aqui viveu e cresceu com os seus 4 irmãos Tom, Bob, Dan, e Jim.

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John Fogerty é oriundo de uma familia da classe trabalhadora da costa leste dos Estados Unidos da America, seu pai Gaylord Robert Fogerty, era tipógrafo, e a mãe Lucille Fogerty era professora primária, mas também dava aulas de piano, os pais divorciaram-se quando John tinha 12 anos, e a mãe teve de criar 5 filhos sozinha, o pai alcoólico morreu em 1970, a mãe faleceu em 1981.
John Fogerty chegou a trabalhar numa bomba de gasolina e lavagem de carros, antes de ir trabalhar para os armazens da Fantasy Records, Tom Fogerty trabalhou como electricista, tudo antes da vida no mundo da música lhes começar a sorrir.
O irmão mais novo, Bob Fogerty, é um dos grandes e bem conceituados fotografos norte americanos, a sua carreira começou ao ser o fotografo oficial dos Creedence Clearwater Revival, inclusive as das capas dos discos.

John Fogerty nasceu a 28 de Maio de 1945, formou a sua primeira banda aos 15 anos, em 1959, com Doug Clifford e Stu Cook, chamavam-se The Blue Velvets.
Com a entrada em 1960 do seu irmão Tom Fogerty a banda passa a designar-se Tommy Fogerty & The Blue Velvets, e gravam os seus primeiros discos para a editora Orchestra Records obtendo album sucesso a nível local.
Em 1964 mudam o nome para The Visions e assinam contrato com a Scorpio Records, uma subsidiária da Fantasy Records, lançam o primeiro disco para esta editora ainda nesse ano mas descobrem que a editora alterou o nome da banda para The Golliwogs.
Embora detestassem o nome The Golliwogs lançaram vários discos entre 1964 a 1967, todos eles com um relativo sucesso a nível local.
Em Dezembro de 1967 mudam definitivamente o nome para Creedence Clearwater Revival e lançam o primeiro album em 1968, com esta designação lançaram 7 albuns de estúdio entre 1968 a 1972, em Julho de 1972 a banda separa-se.
Os Creedence Clearwater Revival foram a banda que mais ganhou consecutivamente mais discos de ouro (singles) e platina (albuns), nem os The Beatles tinham conseguido tal proeza.

John Fogerty casa-se com Martha Piaz a 4 de Setembro de 1965, desta relação tem 3 filhos, Sean, Joshua, e Laurie.
Divorciou-se de Martha Piaz em 1972, pouco tempo depois da separação dos Creedence Clearwater Revival, tinha na época 27 anos de idade.
Em 1966 John Fogerty é recrutado para o exército, servindo na guarda costeira, passou para a reserva e é desmobilizado em 1967 por ser casado ter um filho e outro a caminho, na época estava-se no pico mais alto da guerra do Vietnam.
John Fogerty escreveu algumas canções contra a guerra do Vietnam, entre elas estão "Run Through The Jungle" e "Fortunate Son", mais recentemente escreveu "Daja Vu - All Over Again" acerca da guerra no Afaganistão.
Inicialmente a sua carreira a solo falhou com alguns discos mal recebidos pela critica e pelos fans ente 1972 a 1975, em 1976 a editora cancela a edição do album Hoodoo e John Fogerty desaparece do mundo do showbiz, tanto em disco como em concertos ao vivo, só volta a reaparecer em 1985 com o album Centerfield, mas a sua actividade artistica continuou irregular até 2004 quando fez um grande regresso e em força, desta vez mais regular.
Voltou a casar com Julie Lebiedzinsky a 20 de Abril de 1991, desta relação tem mais 3 filhos, Shane, Tyler e Kelsy, e ainda uma enteada, Lyndsey, filha do primeiro casamento de Julie.

Em 1997 John Fogerty fundou a sua própria produtora, Blue Moon Management, tem como sócios a sua esposa Julie e o seu irmão mais novo, Bob Fogerty.
Nos últimos anos tem tocado em concertos e gravado discos com alguns dos maiores artistas de sempre, não só da velha geração como também da geração mais nova.
John Fogerty actualmente é considerado uma lenda viva da música norte-americana.
Foi nesta humilde casa que Lucille Fogerty com o salário de professora criou os seus cinco filhos, Jim, Dan, Tom, John, e Bob, depois do divórcio, o quarto de John Fogerty ficava na cave, em uma entrevista John Fogerty declarou que nunca passou fome mas não gostava da casa onde morava e tinha vergonha que os amigos o visitassem lá.
Como ele disse um dia "o Stu Cook era filho de um advogado endinheirado e eu filho de uma professora que contava os tostões para sobreviver", hoje ele acha isto uma grande idiotiçe de adolescente.
FOTO : Tom Fogerty, John Fogerty, Stu Cook , Doug Clifford

segunda-feira, 2 de junho de 2014

CREEDENCE CLEARWATER REVISITED - UMA BANDA DE COVERS

Desde muito jovem que sou fan dos Creedence Clearwater Revival e pelo conseguinte de John Fogerty, que foi a alma dos CCR originais, mas para os menos preparados é preciso não misturar alhos com bugalhos e não confundir os Creedence Clearwater Revisited, banda de covers, com os Creedence Clearwater Revival originais porque não é a mesmo coisa, a exemplo disso posso explicar que os The Beatles nunca seriam verdadeiramente os The Beatles se Ringo Starr e George Harrison lhes tivesse dado na cabeça reactivar a velha banda sem John Lennon e Paul McCartney, também os Rolling Stones não seriam a mesma banda sem Mick Jagger e Keith Richards, uma possível reunião dos Dire Straits sem Mark Knopfler nunca seriam os Dire Straits nem de perto nem de longe e assim sucessivamente com outras bandas, lembro-me dos The Doors que depois da morte de Jim Morrison lançaram dois últimos albuns mas já não eram a mesma coisa, a essencia dos The Doors tinha-se perdido com a falta de Jim Morrison.
Os Creedence Clearwater Revisited é apenas uma banda de covers dos Creedence Clearwater Revival, que tem na sua formação apenas dois elementos da banda original, o baixista Stu Cook e o baterista Doug Clifford, quando esta banda foi formada em 1995 o guitarrista ritmo (base) original, Tom Fogerty, já tinha falecido (em 1990) vítima de doença prolongada, John Fogerty, a alma e força motriz da formação original, recusou integrar este projecto posicionando-se frontalmente contra o seguimento do mesmo.
Aprofundando concretamente as qualidades desta banda ela cumpre muito bem o seu papel como banda profissional de covers, tem uma boa sonoridade e revitalizaram as velhinhas canções dos Creedence Clearwater Revival, todos os elementos desta banda são sem dúvida uns excelente músicos, mas sublinho uma vez mais que não são os Creedence Clearwater Revival de John Fogerty.
Esta banda apenas lançou em 1998 um album duplo ao vivo, gravado durante um concerto em novembro de na cidade de Alberta, Canadá.
Como é obvio as 22 canções do alinhamento desse album são covers dos CCR originais, pelo menos três delas receberam ligeiramente novos arranjos, "Tombstone Shadow" recebe um arranjo introdutório de guitarra, que achei muito interessante, e "I Heard It Through The Grapevine" ganha uma duração de 16 minutos contra os 11 minutos da versão dos CCR originais, e ainda "Run Through The Jungle" que aqui ganha 8 minutos de duração contra os 3 minutos da versão original, e está magistralmente fantástica, são talvez estes três temas os mais notórios deste album.
Depois da separação dos Creedence Clearwater Revival, tanto Stu Cook como Doug Clifford tiveram pouca visibilidade no meio musical, voltaram às luzes da ribalta com este projecto clone dos CCR, e apesar de estarem de relações cortadas com John Fogerty, vivem à custa das canções que John Fogerty criou com a sua genialidade.
FORMAÇÃO :
Doug Clifford - Bateria
Stu Cook         - Baixo
Elliot Easton   - Guitarra Solo
John Tristao   - Guitarra Ritmo (Base) e Voz
Steve Gunner  - Teclados, Guitarra Acústica, Harmonica, Percussão.
OUTROS MUSICOS :
Tal Morris       - Guitarra Solo ***
Kurt Griffey    - Guitarra Solo ***
*** Ambos os musicos substituiram em períodos diferentes o guitarrista Steve Gunner que saíu desta banda para regressar à sua antiga banda The Cars.

domingo, 1 de junho de 2014

JOHN FOGERTY - BAÚ DE RARIDADES

Ao longo dos últimos anos John Fogerty tem participado vocalmente em discos de outros artistas, algumas destas participações têm sido notórias por parte dos fans, outras nem por isso e atingiram pouca visibilidade, foram só perceptíveis aos fans mais atentos.
Essas raridades não fizeram parte de nenhum album de John Fogerty e estão dispersas por vários albuns de outros artistas como aqui já foi referido.
Esta tabela refere-se apenas a músicas de estúdio que John Fogerty emprestou a voz, não incluí as participações como apenas músico ou apresentações raras ao vivo.

RARIDADES : (Gravações de Estúdio) :

1986 - Big Train (From Memphis) * Feat. John Fogerty & Friends :
           Carl Perkins, Jerry Lee Lewis, Roy Orbison, Johnny Cash, June Carter Cash, Dave Edmunds, Ricky Nelson, Sam Philips,  Chips Moman, Marty Stuart, Jack Clement, Toni Wine, Rebecca Evans, The Judds Wynonna E Naomi.
Album : Class Of 55

1996 - All Mama´s Children * Feat. Carl Perkins
Album : Carl Perkins - Go Cat Go !

2000 - Blue Moon Of Kentucky
Album : Big Mon - The Songs of Bill Monroe

2001 - Blue Ridge Mountain Blues * 2001 New Version
Album : Earl Scruggs & Friends

2002 - Diggy Liggy Lo
Album : Evangeline Made - A Tribute To Cajun Music

2005 - Swing Blues # 1
Album : Jerry Douglas - The Best Kept Secret

2006 - Travelin´ Band * Feat. Jerry Lee Lewis
Album : Jerry Lee Lewis - Last Man Standing

2010 - Bad Moon Rising * Feat. Jerry Lee Lewis
Album : Jerry Lee Lewis - Mean Old Man

2012 - Swamp Water * instrumental
Album : Theme From The TV Serie "The Finder"

OUTRAS RARIDADES : (Gravações de Estúdio) :

1985 - No Love In You
           B-Side Single

1986 - My Toot Toot
           B-Side Single

1986 - I Confess
           B-Side Single

1986 - I Found Love
           B-Side Single

1997 - Endless Sleep
           B-Side Single

1997 - Just Pickin´ * instrumental
           B-Side Single

SINGLES VINYL 45 RPM NÃO EDITADOS EM ALBUM / CD

1973 - Lado A : You Don´t Owe Me
           Lado B : Back In The Hills
OBS: com o Pseudónimo The Blue Ridge Rangers

1973 - Lado A : Comin´ Down The Road
           Lado B : Ricochet * instrumental

1976 - Lado A : You Got The Magic
           Lado B : Evil Thing




segunda-feira, 26 de maio de 2014

JOHN FOGERTY - CURIOSIDADES E FACTOS


SABIA QUE ? ...

Passados mais de 40 anos após a sua separação, os Creedence Clearwater Revival continuam a vender mais de 2 milhões de discos (cd´s) anuais, entre albuns oficiais e compilações, em todo o mundo, continuam a ser uma fonte muito rentável principalmente para a editora Fantasy Records agora propriedade da Concord Music.

Em 1985 John Fogerty foi processado por Saul Zaentz, patrão da Fantasy Records, com uma acusação de plagiar uma das suas próprias canções ... Saul Zaentz acusou judicialmente John Fogerty por plagiar a musica dos CCR "Run Through The Jungle" com a então nova música "The Old Man Down The Road", situação controversa já que as duas músicas eram da autoria do próprio John Fogerty, mas a Fantasy detinha indevidamente por processo contratual os direitos da música "Run Through The Jungle", assim como quase todas as músicas dos CCR, através da sua publisher Jondora Music, John Fogerty só reaveu parte dos direitos de autor pelas musicas dos CCR quando a Fantasy Records foi vendida à Concord Music em 2004, que para se livrar dos processos em tribunal contra a editora fechou um novo acordo com John Fogerty restituindo parte dos direitos de autor e pagando uma indemnização de alguns milhões de dolares ao artista.

Quando os Creedence Clearwater Revival se separaram em 1972, ainda deviam 8 albuns à editora Fantasy Records, e que esse contrato foi um verdadeiro calcanhar de Aquiles na carreira a solo de John Fogerty.

A Fantasy Records, através do seu patrão Saul Zaentz, conseguiu boicotar a carreira a solo de John Fogerty entre 1976 a 1984 devido ao incumprimento do antigo contrato dos Creedence Clearwater Revival, visando apenas John Fogerty,  que supostamente ainda devia 8 albuns a essa editora.

A editora Fantasy Records deteu durante mais de 35 anos os direitos de autor devidos a John Fogerty ao abrigo do contrato assinado e celebrado por este através do colectivo Creedence Clearwater Revival, que cedeu esses direitos autorais à Fantasy num contrato mal estipulado e prejudicial para John Fogerty.

O baixista Stu Cook, o baterista Doug Clifford, e o guitarra base (Ritmo) Tom Fogerty colocaram -se ao lado de Saul Zaentz e da editora Fantasy Records contra John Fogerty, e receberam indevidamente elevadas percentagens por direitos de vendas pelos discos dos Creedence Clearwater Revival, quando a percentagem maior deveria ser para John Fogerty, já que este era o autor de todas as músicas e letras originais da banda, e ainda arranjador e produtor, o motivo foi uma vingança por parte do patrão da Fantasy Records, Saul Zaents com quem John Fogerty tinha entrado em litígio com processos em tribunal, por outro lado foi a ganância e a inveja dos outros membros da banda contra John Fogerty.

A Fantasy Records não promoveu devidamente os primeiros trabalhos a solo de John Fogerty entre 1973 a 1975 propositadamente para que fossem um grande fracasso comercial e assim prejudicar e pôr termo à carreira solo de John Fogerty, uma vingança mesquinha de Saul Zaentz, que mesmo assim não conseguiu evitar dois grande êxitos de John Fogerty em 1973 com os temas "Jambalaya" e "Hearts of Stone".

A Fantasy Records retirou permamentemente do seu catalogo os primeiros trabalhos a solo de John Fogerty, deste período só se encontra em catalogo o primeiro album "The Blue Ridge Rangers" de 1973, o album "John Fogerty" de 1975 foi retirado do catalogo e hoje é um disco muito raro, a edição em CD, muito rara, tem sido vendido a preços exorbitantes no mercado negro, os restantes singles editados por esta editora "Comin´Down The Road / Ricochet" de 1973, "You Don´t Owe Me / Back In The Hills" também de 1973 e "You Got The Magic / Evil Thing" de 1975, e ainda "Rockin´All Over The World / The Wall" também de 1975, foram banidos do catalogo da Fantasy Records, até hoje esta editora nunca licenciou este material para ser editado em CD em alguma compilação de sucessos de John Fogerty ou noutra colectânia do género.

No inicio da carreira, durante o período Pré-Creedence, em que a banda se chamava The Golliwogs, a liderança e os vocais eram divididos entre John Fogerty e Tom Fogerty que também assinavam a autoria das canções, desse período, usando o pseudónimo Rann Wild (Tom Fogerty) e Toby Green (John Fogerty), mais tarde em 1967 John Fogerty assinou a autoria do tema "Call It Pretending" com o pseudónimo T. Spicebush Swallowtail.
Mais recentemente com a reedição destes temas em CD o verdadeiro nome dos compositores foi reposto, deixando cair os pseudónimos que eram apresentados até então.

Em 1967 John Fogerty assume a liderança total dos The Golliwogs, os temas "Call It Pretending", "Walking On The Water" e "Porterville" são originalmente editados nesse ano ainda como The Gollywogs, mas em 1968 voltam a ser reeditados já como Creedence Clearwater Revival, sendo que o tema "Walking On The Water" recebe um novo arranjo musical e uma ligeira alteração na letra, passando a ter o titulo como "Walk On The Water", é a única música assinada em dupla pela autoria de Tom Fogerty / John Fogerty neste período em que passam a designar-se Creedence Clearwater Revival.

Em 1976 John Fogerty estava pronto para lançar o album "Hoodoo" por uma nova editora, Asylum Records, já tinham sido prensadas 750.000 cópias mas o disco nunca chegou a ser distribuído e as cópias foram logo destruídas, tanto a editora como John Fogerty chegaram à conclusão que esse album era muito fraco para os padrões musicais de John Fogerty e portanto o album foi cancelado e as masters destruídas em 1980 pela editora a pedido de John Fogerty.
Antes do album ser destruído alguém fez uma cópia caseira e a lançou para o mercado dos discos piratas, onde ainda hoje pode ser encontrado.

John Fogerty entre 1973 a 1997 recusava a tocar as músicas dos Creedence Clearwater Revival nos seus concertos ao vivo, apesar dessas canções serem da sua autoria, e como nessa época tinha um repertório original a solo muito reduzido, o alinhamento dos seus concertos era quase todo preenchido por covers de temas "clássicos" da música country, soul e blues o cancioneiro norte-americanos.

sábado, 12 de abril de 2014

STU COOK - UM EXCELENTE BAIXISTA !

Stuart Alden Cook, mais conhecido por Stu Cook, nascido a 25 de Abril de 1945, é um baixista mundialmente conhecido como elemento da banda rock-country-blues (swamp-rock), Creedence Clearwater Revival.
Curiosamente Stu Cook começou como pianista em 1959 na banda The Blue Velvets com John Fogerty e Doug Clifford.
Com a entrada de Tom Fogerty em 1961 a banda passou a designar-se Tommy Fogerty And The Blue Velvets e assinam um contrato discográfico com a editora Orchestra Records na qual gravam 3 discos single que não obtiveram nenhum sucesso.
Em 1963 mudam o nome para The Visions e têm dificuldade em encontrar editora, finalmente assinam contrato em 1964 com a Scorpio Records uma subsidiária da então editora especializada em Jazz, a Fantasy Records.
No lançamento do primeiro disco a editora muda o nome da banda para The Golliwogs, e é por esta altura que Stu Cook abandona o piano e assume a posição de guitarrista baixo com a qual mais tarde iria fazer história.
Entre 1964 a 1967 os The Golliwogs fazem alguns pequenos sucessos regionais, mas as capacidades de Stu Cook como baixista ainda não se fazem notar.
Em 1968 a banda muda definitivamente o nome para Creedence Clearwater Revival e gravam o primeiro album para a Fantasy Records em que já se nota todo o desenvolvimento de Stu Cook como baixista que muito ajudou a criar a sonoridade própria da banda.
Embora tenha sido John Fogerty o grande criador do swamp-rock e compositor, arranjador e produtor de quase todas as músicas desta banda, que também gravou alguns covers, Stu Cook criou belas linhas de baixo em muitas dessas músicas criadas por John Fogerty.
John Fogerty foi muito ajudado por esta sessão ritmica para construir essas canções, as linhas de baixo criadas por Stu Cook e os riffs de bateria de Doug Clifford eram a simbiose perfeita na sua construção.
Também foi fundamental o balanço ritmico muito peculiar criado por Tom Fogerty na guitarra base (ritmo), e claro, John Fogerty era o grande génio na construção dessas canções onde construiu grandes solos de guitarra e acrescentava todo o potencial da sua voz.
Depois da separação dos Creedence Clearwater Revival em 1972, Stu Cook junto com Doug Clifford fizeram uma temporada como músicos de sessão de estúdio, chegaram a participar em dois albuns a solo de Tom Fogerty, "Zephyr National" e "Myopia" ambos de 1974, também fizeram parte da banda The Don Harrison Band na qual gravaram dois albuns, depois enquanto Doug Clifford passou para a banda Sir Douglas Quintet, Stu Cook ocupa o lugar de baixista na conhecida banda Southern Pacific, mesmo a tempo de gravar o segundo album dessa banda, e onde fica alguns anos.
Por volta de 1995 Stu Cook e Doug Clifford voltam a reunir-se e formam os Creedence Clearwater Revisited, uma banda de covers da banda CCR original, e ainda estão em actividade.
Stu Cook é um excelente baixista e ficará para sempre conhecido na história da música como o homem que criou algumas das mais belas linhas de baixo na história do rock.